Transcrevo aqui alguns trechos da entrevista concedida pelo jornalista e antropólogo Rodolfo Witzig Guttilla, diretor de assuntos corporativos da Natura Cosméticos e presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), à revista Negócios da Comunicação.
Você ganhou o Prêmio Comunique-se de comunicação corporativa e o Prêmio USP de trajetória profissional. O futuro da comunicação está nesse segmento?
O mercado de comunicação empresarial no Brasil vai ser o dobro do que é hoje em cinco anos. Mas deixará de ser um mercado corporativista. Temos que ter multiplicidade de formação e isto é o que gera riqueza de conhecimento. Ao invés de o mercado ser regido pelo corporativismo, será pela ética e por valores como a competência e o preparo profissional.
Isto significa que também vai se ampliar o campo de atuação desses profissionais?
A comunicação se constrói por complementaridade. Você ganha eficiência tanto em abrangência quanto em profundidade quando envolve comunicação interna, relações com investidores, marketing institucional, relações públicas, comunicação geral e relações governamentais. Aqui na Natura fazemos assim: atendemos a todos os públicos, exceto o consumidor final e as revendedoras.
Várias empresas estão incluindo as relações governamentais no campo da comunicação empresarial...
É com relações governamentais que os profissionais de comunicação rompem as barreiras e passam a se reportar diretamente ao board que comanda as empresas. Além da Natura, temos exemplos como o Banco Santander Banespa, com o Miguel Jorge; a Ambev, com Milton Seligman, o Grupo Gerdau, com o Renato Gasparetto Júnior... O relacionamento com governos ganha grande força com a estrutura de comunicação apoiando - em casos de empresas abertas e transparentes.
Como funciona essa atividade de relações governamentais?
O governo muitas vezes quer nos ouvir sobre políticas que ele está adotando, e a relação também se dá por ação própria de nossa parte, como, por exemplo, sobre o status legal de revendedoras autônomas, tributos etc. Nos relacionamos também com governos estaduais, principalmente da região Norte, onde temos áreas extrativistas. E, como estamos nos internacionalizando, temos ainda relações com o corpo diplomático de diversos países.
A Aberje faz 40 anos em 2007. Quais são as atuais prioridades da entidade?
Queremos ter certificação ISO 9000 em processos gerenciais. Vamos fechar o ciclo de governança na Aberje. Além disso, vamos partir para o Espaço Aberje - um site com conteúdo de comunicação empresarial.
Qual é a pauta externa da Aberje?
Vamos ter uma agenda pública, com temas como a regulamentação do lobby. Somos a favor dessa regulamentação. Penso que, quando não se tem um regulamento, vale tudo.
Fonte: http://portaldacomunicacao.uol.com.br
Você ganhou o Prêmio Comunique-se de comunicação corporativa e o Prêmio USP de trajetória profissional. O futuro da comunicação está nesse segmento?
O mercado de comunicação empresarial no Brasil vai ser o dobro do que é hoje em cinco anos. Mas deixará de ser um mercado corporativista. Temos que ter multiplicidade de formação e isto é o que gera riqueza de conhecimento. Ao invés de o mercado ser regido pelo corporativismo, será pela ética e por valores como a competência e o preparo profissional.
Isto significa que também vai se ampliar o campo de atuação desses profissionais?
A comunicação se constrói por complementaridade. Você ganha eficiência tanto em abrangência quanto em profundidade quando envolve comunicação interna, relações com investidores, marketing institucional, relações públicas, comunicação geral e relações governamentais. Aqui na Natura fazemos assim: atendemos a todos os públicos, exceto o consumidor final e as revendedoras.
Várias empresas estão incluindo as relações governamentais no campo da comunicação empresarial...
É com relações governamentais que os profissionais de comunicação rompem as barreiras e passam a se reportar diretamente ao board que comanda as empresas. Além da Natura, temos exemplos como o Banco Santander Banespa, com o Miguel Jorge; a Ambev, com Milton Seligman, o Grupo Gerdau, com o Renato Gasparetto Júnior... O relacionamento com governos ganha grande força com a estrutura de comunicação apoiando - em casos de empresas abertas e transparentes.
Como funciona essa atividade de relações governamentais?
O governo muitas vezes quer nos ouvir sobre políticas que ele está adotando, e a relação também se dá por ação própria de nossa parte, como, por exemplo, sobre o status legal de revendedoras autônomas, tributos etc. Nos relacionamos também com governos estaduais, principalmente da região Norte, onde temos áreas extrativistas. E, como estamos nos internacionalizando, temos ainda relações com o corpo diplomático de diversos países.
A Aberje faz 40 anos em 2007. Quais são as atuais prioridades da entidade?
Queremos ter certificação ISO 9000 em processos gerenciais. Vamos fechar o ciclo de governança na Aberje. Além disso, vamos partir para o Espaço Aberje - um site com conteúdo de comunicação empresarial.
Qual é a pauta externa da Aberje?
Vamos ter uma agenda pública, com temas como a regulamentação do lobby. Somos a favor dessa regulamentação. Penso que, quando não se tem um regulamento, vale tudo.
Fonte: http://portaldacomunicacao.uol.com.br
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