Não há mais conflito entre fazer negócios e tornar o mundo melhor, diz presidente do IBGC. "Pelo menos 100 empresas abriram capital nos últimos três anos e isso é um sinal de modificação na maneira de se fazer negócios; já há um bom número delas no Novo Mercado, onde existe o seguinte compromisso: eu forneço capital mais barato para você mas, em troca, você me paga um valor mais alto pela minha ação".
As afirmações são de José Guimarães Monforte, presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), durante palestra ("Sustentabilidade e Responsabilidade Estratégias para a perenização das empresas") que fez na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), inaugurando uma série de painéis sobre governança corporativa que o capítulo paranaense do IBGC levará ao interior do Estado.
"O contrato social está mudando e há uma expectativa sobre essas empresas que cumprem seu papel perante a sociedade", acrescentou Monforte. "E são exatamente estas empresas que estão tendo reconhecimento social que mais atraem os jovens talentosos e que por isso criam capacidade de renovar-se constantemente". Monforte discorreu sobre como as empresas podem crescer, gerar lucro e ser sustentáveis.
"Depois que o mercado brasileiro de capitais se estabilizou, criou-se um ambiente favorável e de maior segurança privilegiando a perenidade das empresas. Com isso, as organizações desviaram a preocupação que tinham com a inflação para temas mais densos como a sustentabilidade", disse.
Para ele, uma empresa deve e pode vista por três ângulos: utilitária (em que cumpre o papel de gerar riquezas e movimentar a economia do país), social e como "vetor transformacional" (que soma os dois papéis para provocar mudanças). "Isso é entender a relação empresa-sociedade como um contrato social que gerará benefícios locais, regionais e globais".
A visão do curto prazo, que privilegia o lucro, deve ser agregada ao longo prazo, à criação de valor. A sustentabilidade empresarial está baseada no tripé econômico-financeiro, social e ambiental. "Não há mais conflito em tornar o mundo melhor e fazer negócios. A competitividade de uma empresa está pautada em como seus produtos afetarão o meio ambiente, se a produção é ambientalmente adequada, se utiliza matérias-primas de fontes renováveis, se tem boas práticas de responsabilidade social, se está preocupada com a comunidade".
No seu entender, os resultados para as empresas que adotarem esses novos conceitos são o relacionamento sólido com fornecedores e clientes, capacidade de atrair talentos, reconhecimento social, redução de custos, maior valor às marcas e, finalmente, perenidade.
Fonte: Por Norberto Staviski, in Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
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As afirmações são de José Guimarães Monforte, presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), durante palestra ("Sustentabilidade e Responsabilidade Estratégias para a perenização das empresas") que fez na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), inaugurando uma série de painéis sobre governança corporativa que o capítulo paranaense do IBGC levará ao interior do Estado.
"O contrato social está mudando e há uma expectativa sobre essas empresas que cumprem seu papel perante a sociedade", acrescentou Monforte. "E são exatamente estas empresas que estão tendo reconhecimento social que mais atraem os jovens talentosos e que por isso criam capacidade de renovar-se constantemente". Monforte discorreu sobre como as empresas podem crescer, gerar lucro e ser sustentáveis.
"Depois que o mercado brasileiro de capitais se estabilizou, criou-se um ambiente favorável e de maior segurança privilegiando a perenidade das empresas. Com isso, as organizações desviaram a preocupação que tinham com a inflação para temas mais densos como a sustentabilidade", disse.
Para ele, uma empresa deve e pode vista por três ângulos: utilitária (em que cumpre o papel de gerar riquezas e movimentar a economia do país), social e como "vetor transformacional" (que soma os dois papéis para provocar mudanças). "Isso é entender a relação empresa-sociedade como um contrato social que gerará benefícios locais, regionais e globais".
A visão do curto prazo, que privilegia o lucro, deve ser agregada ao longo prazo, à criação de valor. A sustentabilidade empresarial está baseada no tripé econômico-financeiro, social e ambiental. "Não há mais conflito em tornar o mundo melhor e fazer negócios. A competitividade de uma empresa está pautada em como seus produtos afetarão o meio ambiente, se a produção é ambientalmente adequada, se utiliza matérias-primas de fontes renováveis, se tem boas práticas de responsabilidade social, se está preocupada com a comunidade".
No seu entender, os resultados para as empresas que adotarem esses novos conceitos são o relacionamento sólido com fornecedores e clientes, capacidade de atrair talentos, reconhecimento social, redução de custos, maior valor às marcas e, finalmente, perenidade.
Fonte: Por Norberto Staviski, in Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4
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