Transcrevo aqui alguns trechos do artigo "O marketing contra-ataca | Inimigo nº 3: A IRRELEVÂNCIA", escrito por Karol Sapiro, Marcelo Jucá e Alan Grabowsky e publicado no portal HSM Management. O texto alerta para o fato de que o marketing tem se tornado cada vez mais irrelevante na vida dos consumidores e que para obter resultado é preciso repensar estrategicamente a sua aplicabilidade. Vale a pena conferir:
"Não é sábio não ser relevante. Na arte da guerra, conhecer o inimigo tanto quanto a si mesmo são condicionantes da vitória. Ou do fracasso. Ao conhecermos nossos recursos e os dele, agimos de forma eficaz. O desconhecimento gera irrelevância, que produz desperdício, que induz à derrota".
"Há um sem número de mensagens irrelevantes, nascidas de um marketing torto. E olha que alguém pagou para que elas estivessem ali. Infelizmente, pagou mal".
"O caso clássico é o daquele comercial bárbaro, que tem uma sacada genial e uma piadinha no fim absolutamente fantástica, coisa de gênio. Mas que ninguém consegue lembrar de que marca é. É o brilhantismo irrelevante. Mas essa é apenas a ponta do iceberg".
"Tem aquela campanha que você até se lembra da marca, mas a marca não tem nada a ver com ela. É uma mensagem na garrafa, jogada ao acaso das preferências do consumidor. Não está nem em linha com a estratégia, nem em linha com porto seguro algum. Ela flutua inabalável no marzão do mercado. Se chegar a algum lugar e se alguém fizer a ponte entre ela e a identidade da marca, ufa, mas terá sido mero acaso".
"Há, infelizmente, um conjunto infindável de exemplos desse marketing canastrão. O marketing que copia, o marketing sem inovação, o marketing “mais do mesmo”, o marketing de modelo pronto, o marketing-engodo, o marketing da irrelevância e suas mensagens ineficazes. Ninguém ganha dinheiro com elas. Bem, pelo menos o anunciante perde".
"O marketing moderno, ou aquele que almeja o sucesso e o retorno devido ao investimento feito, não admite mediocridade. O mundo mudou. Antes era prospectar na massa, hoje é ser percebido no caos. Antes era promover a imagem, hoje é estabelecer contato. Antes era estimular a experimentação, hoje é criar relacionamento um a um. Antes era buscar novos consumidores, hoje é estimular a experiência. Antes era uma lógica de mão única, hoje é uma dialética interativa de dupla mão. Antes era genérico, hoje só sendo relevante".
"O marketing da relevância, para falar aos olhos e ouvidos do consumidor de verdade, precisa ser distribuída de forma precisa e eficaz. Para isso, é vital inverter a ordem tradicional das coisas, ao menos como as concebe a mídia de prateleira: a mensagem é mais importante que o meio. É preciso integrar pessoas, nichos e tribos mais valiosas primeiro, canais depois. Só essa estratégia evita a gestão de marcas esquizofrênicas, aquelas que, em cada canal, interpretam uma personalidade diferente".
"Num mundo sem tempo, na era do desperdício em marketing e num cenário comoditizado, em que marketing e comunicação tendem à irrelevância e à indiferenciação, criar grupos de consumidores profundamente identificados com a marca é vital. É a evangelização que pode gerar resultados duradouros e sustentáveis. Não mais do mesmo. Precisão, relevância e sucesso".
Fonte: Por Karol Sapiro, Marcelo Jucá e Alan Grabowsky, in Portal HSM On-line
"Não é sábio não ser relevante. Na arte da guerra, conhecer o inimigo tanto quanto a si mesmo são condicionantes da vitória. Ou do fracasso. Ao conhecermos nossos recursos e os dele, agimos de forma eficaz. O desconhecimento gera irrelevância, que produz desperdício, que induz à derrota".
"Há um sem número de mensagens irrelevantes, nascidas de um marketing torto. E olha que alguém pagou para que elas estivessem ali. Infelizmente, pagou mal".
"O caso clássico é o daquele comercial bárbaro, que tem uma sacada genial e uma piadinha no fim absolutamente fantástica, coisa de gênio. Mas que ninguém consegue lembrar de que marca é. É o brilhantismo irrelevante. Mas essa é apenas a ponta do iceberg".
"Tem aquela campanha que você até se lembra da marca, mas a marca não tem nada a ver com ela. É uma mensagem na garrafa, jogada ao acaso das preferências do consumidor. Não está nem em linha com a estratégia, nem em linha com porto seguro algum. Ela flutua inabalável no marzão do mercado. Se chegar a algum lugar e se alguém fizer a ponte entre ela e a identidade da marca, ufa, mas terá sido mero acaso".
"Há, infelizmente, um conjunto infindável de exemplos desse marketing canastrão. O marketing que copia, o marketing sem inovação, o marketing “mais do mesmo”, o marketing de modelo pronto, o marketing-engodo, o marketing da irrelevância e suas mensagens ineficazes. Ninguém ganha dinheiro com elas. Bem, pelo menos o anunciante perde".
"O marketing moderno, ou aquele que almeja o sucesso e o retorno devido ao investimento feito, não admite mediocridade. O mundo mudou. Antes era prospectar na massa, hoje é ser percebido no caos. Antes era promover a imagem, hoje é estabelecer contato. Antes era estimular a experimentação, hoje é criar relacionamento um a um. Antes era buscar novos consumidores, hoje é estimular a experiência. Antes era uma lógica de mão única, hoje é uma dialética interativa de dupla mão. Antes era genérico, hoje só sendo relevante".
"O marketing da relevância, para falar aos olhos e ouvidos do consumidor de verdade, precisa ser distribuída de forma precisa e eficaz. Para isso, é vital inverter a ordem tradicional das coisas, ao menos como as concebe a mídia de prateleira: a mensagem é mais importante que o meio. É preciso integrar pessoas, nichos e tribos mais valiosas primeiro, canais depois. Só essa estratégia evita a gestão de marcas esquizofrênicas, aquelas que, em cada canal, interpretam uma personalidade diferente".
"Num mundo sem tempo, na era do desperdício em marketing e num cenário comoditizado, em que marketing e comunicação tendem à irrelevância e à indiferenciação, criar grupos de consumidores profundamente identificados com a marca é vital. É a evangelização que pode gerar resultados duradouros e sustentáveis. Não mais do mesmo. Precisão, relevância e sucesso".
Fonte: Por Karol Sapiro, Marcelo Jucá e Alan Grabowsky, in Portal HSM On-line
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