Qual é a formação que buscamos? Essa foi a pergunta que norteou a palestra "Comunicação corporativa - a escola brasileira no cenário mundial: desafios, fortalezas e fraquezas", feita no 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa por Maria Aparecida Ferrari, professora da Escola de Comunicação e Artes da USP e Diretora das Faculdades de Jornalismo e de Relações Públicas da Universidade Metodista, e José Luiz Schiavoni, presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e diretor da S2 Comunicação Integrada.
O objetivo era discutir a relação entre mercado e academia. A opinião de José Luiz Schiavoni foi de que se trata de "amor e ódio". Um dos motivos principais é a formação que profissional recebe na universidade, que não o qualificaria para assumir cargos importantes no mercado de comunicação.
Maria Aparecida Ferrari argumentou que realmente o aluno não tem a formação necessária. "O estudante decide fazer faculdade, mas tem aversão às disciplinas teóricas, mesmo estando despreparado. No entanto, não podemos culpá-lo. É muito jovem e imaturo, passa por um fraco ensino na escola e, inocente, escolhe a carreira imaginando que será um diretor de uma grande empresa logo após se graduar", descreveu.
Um fator agravante é a situação das faculdades privadas de renome, que estão sofrendo com a evasão e a concorrência das instituições que oferecem ensino a baixo custo. Em paralelo, o número de agências de comunicação cresce no país desde os anos 1990. Atualmente há 1.100 empresas no segmento, sendo que 265 fazem parte da Abracom. E apesar do campo maior de trabalho, cada vez mais se exige capacitação. "O profissional de uma agência deve ter vontade de empreender, conhecer bem as ferramentas de comunicação e de tecnologia, e se atualizar. E há pessoas que nem lêem jornal habitualmente", disse José Luiz Schiavoni.
Soluções - Maria Aparecida Ferrari apontou três atitudes que podem mudar o cenário. Primeiro, reavaliar a função do ensino superior. Depois, estabelecer o estágio obrigatório para os alunos de Comunicação Social, para que se alie prática e teoria. "Isso acabaria com a ansiedade de muitos alunos que desejar trabalhar na área no primeiro ano de faculdade", revelou. Mara Ribeiro, do Sindicato dos Jornalistas e mediadora do evento, apoiou a idéia. E por último, investir em pesquisas acadêmicas. "Infelizmente os proprietários de faculdades não concordam com a idéia, pois a não consideram lucrativa", lamentou a professora.
Fonte: Por Igor Rangel de Andrade, in congressomegabrasil.maxpressnet.com.br
O objetivo era discutir a relação entre mercado e academia. A opinião de José Luiz Schiavoni foi de que se trata de "amor e ódio". Um dos motivos principais é a formação que profissional recebe na universidade, que não o qualificaria para assumir cargos importantes no mercado de comunicação.
Maria Aparecida Ferrari argumentou que realmente o aluno não tem a formação necessária. "O estudante decide fazer faculdade, mas tem aversão às disciplinas teóricas, mesmo estando despreparado. No entanto, não podemos culpá-lo. É muito jovem e imaturo, passa por um fraco ensino na escola e, inocente, escolhe a carreira imaginando que será um diretor de uma grande empresa logo após se graduar", descreveu.
Um fator agravante é a situação das faculdades privadas de renome, que estão sofrendo com a evasão e a concorrência das instituições que oferecem ensino a baixo custo. Em paralelo, o número de agências de comunicação cresce no país desde os anos 1990. Atualmente há 1.100 empresas no segmento, sendo que 265 fazem parte da Abracom. E apesar do campo maior de trabalho, cada vez mais se exige capacitação. "O profissional de uma agência deve ter vontade de empreender, conhecer bem as ferramentas de comunicação e de tecnologia, e se atualizar. E há pessoas que nem lêem jornal habitualmente", disse José Luiz Schiavoni.
Soluções - Maria Aparecida Ferrari apontou três atitudes que podem mudar o cenário. Primeiro, reavaliar a função do ensino superior. Depois, estabelecer o estágio obrigatório para os alunos de Comunicação Social, para que se alie prática e teoria. "Isso acabaria com a ansiedade de muitos alunos que desejar trabalhar na área no primeiro ano de faculdade", revelou. Mara Ribeiro, do Sindicato dos Jornalistas e mediadora do evento, apoiou a idéia. E por último, investir em pesquisas acadêmicas. "Infelizmente os proprietários de faculdades não concordam com a idéia, pois a não consideram lucrativa", lamentou a professora.
Fonte: Por Igor Rangel de Andrade, in congressomegabrasil.maxpressnet.com.br
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