Com apenas cinco anos de existência, a Sony Ericsson definiu uma estratégia para chegar não necessariamente à liderança do mercado de aparelhos para telefonia celular, mas à condição de lançadora de tendências a serem seguidas. A diretora de marketing da Sony Ericsson Brasil, Flávia Molina, apresentou o case da empresa na palestra de encerramento do III Fórum de Marketing de Curitiba.
Com sede em Londres, a empresa é uma joint-venture da Sony com a Ericsson, que resolveram unir a excelência da gigante japonesa em eletrônicos de consumo com a liderança tecnológica da companhia sueca em telecomunicações. As duas empresas já fabricavam celulares separadamente, mas a união permitiu que uma suprisse as deficiências da outra.
“Normalmente as joint-ventures não dão certo, porque as empresas têm culturas parecidas e uma quer se impor sobre a outra”, comenta Molina. “No caso da Sony Ericsson, foi o casamento de um japonês com uma sueca, que se complementam.”
Akio Morita, fundador da Sony, pautava a conduta da empresa pelo seguinte pensamento: “Não seguimos o mercado. Nós o criamos.” Lars Ericsson, fundador da empresa sueca, por sua vez, dizia que a comunicação entre as pessoas é um direito básico. “Nunca devemos parar a busca por novos caminhos que facilitem a comunicação entre as pessoas e a melhoria constante das ferramentas que as capacitem para isto”, defendia.
Para estabelecer-se como a marca que dita o mercado, a Sony Ericsson precisou trabalhar sua imagem. Os consumidores a viam como uma marca de qualidade, especializada, rica em features e “cool”, mas também como pouco conhecida, muito masculina, excessivamente “techie”, pouco familiar e não acessível.
A estratégia de mudança começou pelo lançamento do Sony Ericsson Walkman. A partir daí, houve aumento no conhecimento da marca, na intenção de compra e nos apelos emocionais de se sentir bem e querer ser visto com a marca. A comunicação da empresa passou a ter consistência global e relevância local.
Por sugestão dos consumidores, a empresa passou a explorar melhor a “identidade líquida” (logomarca da empresa), fazer mais uso das cores, adotar a mesma linha de linguagem para a marca em qualquer lugar e estabelecer uma conexão emocional com o usuário, mostrando mais do seu mundo e menos do mundo tecnológico. “É a mesma mensagem em todo o mundo, mas trabalhada em diferentes línguas”, explica Molina. “De empresa que provê celular, queremos passar a provedores de emoções.”
A mudança deu resultado: a Sony Ericsson chegou à terceira posição, ultrapassado a Sansung.
Fonte: Blog do III Fórum de Marketing de Curitiba
Com sede em Londres, a empresa é uma joint-venture da Sony com a Ericsson, que resolveram unir a excelência da gigante japonesa em eletrônicos de consumo com a liderança tecnológica da companhia sueca em telecomunicações. As duas empresas já fabricavam celulares separadamente, mas a união permitiu que uma suprisse as deficiências da outra.
“Normalmente as joint-ventures não dão certo, porque as empresas têm culturas parecidas e uma quer se impor sobre a outra”, comenta Molina. “No caso da Sony Ericsson, foi o casamento de um japonês com uma sueca, que se complementam.”
Akio Morita, fundador da Sony, pautava a conduta da empresa pelo seguinte pensamento: “Não seguimos o mercado. Nós o criamos.” Lars Ericsson, fundador da empresa sueca, por sua vez, dizia que a comunicação entre as pessoas é um direito básico. “Nunca devemos parar a busca por novos caminhos que facilitem a comunicação entre as pessoas e a melhoria constante das ferramentas que as capacitem para isto”, defendia.
Para estabelecer-se como a marca que dita o mercado, a Sony Ericsson precisou trabalhar sua imagem. Os consumidores a viam como uma marca de qualidade, especializada, rica em features e “cool”, mas também como pouco conhecida, muito masculina, excessivamente “techie”, pouco familiar e não acessível.
A estratégia de mudança começou pelo lançamento do Sony Ericsson Walkman. A partir daí, houve aumento no conhecimento da marca, na intenção de compra e nos apelos emocionais de se sentir bem e querer ser visto com a marca. A comunicação da empresa passou a ter consistência global e relevância local.
Por sugestão dos consumidores, a empresa passou a explorar melhor a “identidade líquida” (logomarca da empresa), fazer mais uso das cores, adotar a mesma linha de linguagem para a marca em qualquer lugar e estabelecer uma conexão emocional com o usuário, mostrando mais do seu mundo e menos do mundo tecnológico. “É a mesma mensagem em todo o mundo, mas trabalhada em diferentes línguas”, explica Molina. “De empresa que provê celular, queremos passar a provedores de emoções.”
A mudança deu resultado: a Sony Ericsson chegou à terceira posição, ultrapassado a Sansung.
Fonte: Blog do III Fórum de Marketing de Curitiba
Comentários
Seria interessante que vc pudesse disponibilizar um e-mail de contato seu.
Gostaria de falar contigo. Sou estudante de Comunicação Social e visito seu blog diariamente.
Gostaria de saber a possibilidade de reproduzir os seus artigos para o site da minha faculdade.
Aguardo seu contato.
Tatiane Bastos - tatianebastoscn@gmail.com