Os presidentes da Petrobás, International Paper, Grupo Orsa, Full Jazz, Laboratórios Aché e Grupo Algar se reuniram hoje no Conarec para falar sobre um dos temas mais discutidos nos últimos tempos: a sustentabilidade. Apesar dos recorrentes debates, ainda há um impasse quando se trata de pensar em desenvolvimento sustentável e gerar, ao mesmo tempo, retorno aos acionistas.
De acordo com Sérgio Amoroso, presidente do grupo Orsa, 1% do faturamento bruto da empresa é dedicado a uma fundação que promove ações de responsabilidade social e de meio-ambiente. Ele diz que houve grande resistência quando foi tomada a decisão de transferir parte dos recursos da empresa para este fim, porém, depois de 13 anos de iniciativa, ele diz que a empresa não perdeu com isso. Desde então o grupo Orsa cresceu 200%. "Temos que discutir a questão da sustentabilidade como um todo, porque a própria sociedade está cobrando uma percepção de nós mesmos como seres interdependentes",diz.
Para Máximo Pacheco, da International Paper, o desafio para as indústrias de papel é ainda maior, já que o consumo desse produto é bastante grande. "O nosso desafio é como produzir papel de forma sustentável? No nosso caso, nós retiramos os insumos de eucaliptos plantados, sendo que 25% da fibra é retirada de terras de parceiros, que utilizam o mesmo método de plantar as árvores, para diminuir o impactos ao meio ambiente",diz. Apesar disso, ele diz que apenas 5% da floresta mundial é plantada e somente 35% da fibra produzida advém dessas terras.
Cristiana Carvalho Pinto, da Full Jazz, diz que, estamos em um novo momento em que "o crescimento das marcas vai estar atrelado ao crescimento sustentável e ao respeito ao ser humano". Por causa desta mudança de concepção ela diz que pouco a pouco não é preciso mais convencer os seus clientes da necessidade de produzir pensando na sustentabilidade. De qualquer modo, ela enfatiza que ainda é preciso mudar muita coisa. "A sustentabilidade está intimamente ligada a desaceleraçao do consumo exarcerbado, que se desenvolveu após a revolução industrial", diz. A executiva acredita que deve haver uma mudança mental para que as ações voltadas a sociedade possam se desenvolver efetivamente. "Nós precisamos nos locomover para um novo modelo mental para chegarmos a um novo modelo econômico", acredita.
Segundo José Roberto Mendes, dos Laboratórios Aché, é preciso trabalhar a conscientização do colaboradores internos para modificar a estrutura organizacional das empresas. " Para envolver os colaboradores, os líderes precisam ter convicção e serem verdadeiros", diz, Luiz Garcia,do grupo Algar concorda e diz que "a sustentabilidade é um processo contínuo que precisa estar dentro do espírito da organização. O meio-ambiente e o respeito ao ser humano é quase uma obrigação inerente ao negócio da empresa".
E pensar em sustentabilidade significa também construir uma imagem de credibilidade junto ao cliente. "Nas pesquisas de satisfação e imagem que fizemos a questão do desenvolvimento sustentável influencia na opinião do consumidor. É também uma forma de fidelizar os clientes", explica Marco Antonio Vaz Capute, da Petrobrás.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
De acordo com Sérgio Amoroso, presidente do grupo Orsa, 1% do faturamento bruto da empresa é dedicado a uma fundação que promove ações de responsabilidade social e de meio-ambiente. Ele diz que houve grande resistência quando foi tomada a decisão de transferir parte dos recursos da empresa para este fim, porém, depois de 13 anos de iniciativa, ele diz que a empresa não perdeu com isso. Desde então o grupo Orsa cresceu 200%. "Temos que discutir a questão da sustentabilidade como um todo, porque a própria sociedade está cobrando uma percepção de nós mesmos como seres interdependentes",diz.
Para Máximo Pacheco, da International Paper, o desafio para as indústrias de papel é ainda maior, já que o consumo desse produto é bastante grande. "O nosso desafio é como produzir papel de forma sustentável? No nosso caso, nós retiramos os insumos de eucaliptos plantados, sendo que 25% da fibra é retirada de terras de parceiros, que utilizam o mesmo método de plantar as árvores, para diminuir o impactos ao meio ambiente",diz. Apesar disso, ele diz que apenas 5% da floresta mundial é plantada e somente 35% da fibra produzida advém dessas terras.
Cristiana Carvalho Pinto, da Full Jazz, diz que, estamos em um novo momento em que "o crescimento das marcas vai estar atrelado ao crescimento sustentável e ao respeito ao ser humano". Por causa desta mudança de concepção ela diz que pouco a pouco não é preciso mais convencer os seus clientes da necessidade de produzir pensando na sustentabilidade. De qualquer modo, ela enfatiza que ainda é preciso mudar muita coisa. "A sustentabilidade está intimamente ligada a desaceleraçao do consumo exarcerbado, que se desenvolveu após a revolução industrial", diz. A executiva acredita que deve haver uma mudança mental para que as ações voltadas a sociedade possam se desenvolver efetivamente. "Nós precisamos nos locomover para um novo modelo mental para chegarmos a um novo modelo econômico", acredita.
Segundo José Roberto Mendes, dos Laboratórios Aché, é preciso trabalhar a conscientização do colaboradores internos para modificar a estrutura organizacional das empresas. " Para envolver os colaboradores, os líderes precisam ter convicção e serem verdadeiros", diz, Luiz Garcia,do grupo Algar concorda e diz que "a sustentabilidade é um processo contínuo que precisa estar dentro do espírito da organização. O meio-ambiente e o respeito ao ser humano é quase uma obrigação inerente ao negócio da empresa".
E pensar em sustentabilidade significa também construir uma imagem de credibilidade junto ao cliente. "Nas pesquisas de satisfação e imagem que fizemos a questão do desenvolvimento sustentável influencia na opinião do consumidor. É também uma forma de fidelizar os clientes", explica Marco Antonio Vaz Capute, da Petrobrás.
Fonte: Por Fabiana Lopes, in www.consumidormoderno.com.br
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