Entre as principais vertentes, há quem defenda a comunicação interna atrelada a recursos humanos, por ser a área que tem o pulso da organização. Outros advogam a localização junto ao marketing, cujo ferramental pode ser de extrema contribuição para tornar as mensagens mais lúdicas e atrativas. E há também a corrente da comunicação com reporte direto à presidência, dada a sua importância estratégica.
Eu tenho uma tese sobre este assunto: o melhor lugar da comunicação é onde você tiver condições, apoio político e suporte orçamentário para que a transformação e o processo de comunicação transcorram. Muitas vezes, você se reporta ao presidente, detém certo status, mas ele não tem tempo para despachar com você (dadas as inúmeras tarefas). E o que era uma pré-condição extraordinária vira uma frustração, porque você não vai conseguir, no curto prazo, fazer daquele reporte a energia motriz necessária para o processo de transformação.
Outras vezes, estar em RH, que monitora os humores do público interno, pode também não ser interessante, se a empresa não reconhecer o papel estratégico da área. Se o RH ainda estiver conquistando o seu espaço, é provável que a comunicação fique muito mais no informe e não na transformação. Muito mais no pessoal e não no 'negocial'. E ao ficar no pessoal, não agrega tanto valor ao negócio.
Se você for para o marketing, a despeito de todo esse aparato à sua disposição, cuidado, você pode ser o patinho feio. Porque, como profissional de comunicação interna, corre o risco de ser o último a falar no comitê. Esse é um sintoma de que a relevância do público interno ainda não atingiu o patamar em que deveria estar e nem o mesmo peso de uma decisão de merchandising, de publicidade etc.
Com base nessas possibilidades, a recomendação que me parece mais salutar é: Olhe para a empresa, veja de onde virão as melhores condições de desenvolver o seu trabalho, de obter apoio e parceria dos gestores. Em suma, esqueça a quem você vai se reportar. Se mantenha na missão, porque o reporte, nesse caso, é um detalhe.
Já vi experiências em que a área foi mudando de acordo com o momento pelo qual a organização passava. Talvez num período de integração tenha de estar em RH. Possivelmente, no momento em que o foco seja mais negocial, tenha de estar em marketing. E talvez, se a comunicação já estiver na corrente sanguínea da organização, faça sentido postar-se junto à presidência.
Portanto, se você está entrando na vida corporativa ou é um profissional de comunicação prestes a mudar de empresa, veja em que estágio essa organização está, a fim de se certificar de que está entrando no momento mais adequado para desenvolver o seu potencial e dar a sua melhor contribuição.
Fonte: portaldacomunicacao.uol.com.br
Eu tenho uma tese sobre este assunto: o melhor lugar da comunicação é onde você tiver condições, apoio político e suporte orçamentário para que a transformação e o processo de comunicação transcorram. Muitas vezes, você se reporta ao presidente, detém certo status, mas ele não tem tempo para despachar com você (dadas as inúmeras tarefas). E o que era uma pré-condição extraordinária vira uma frustração, porque você não vai conseguir, no curto prazo, fazer daquele reporte a energia motriz necessária para o processo de transformação.
Outras vezes, estar em RH, que monitora os humores do público interno, pode também não ser interessante, se a empresa não reconhecer o papel estratégico da área. Se o RH ainda estiver conquistando o seu espaço, é provável que a comunicação fique muito mais no informe e não na transformação. Muito mais no pessoal e não no 'negocial'. E ao ficar no pessoal, não agrega tanto valor ao negócio.
Se você for para o marketing, a despeito de todo esse aparato à sua disposição, cuidado, você pode ser o patinho feio. Porque, como profissional de comunicação interna, corre o risco de ser o último a falar no comitê. Esse é um sintoma de que a relevância do público interno ainda não atingiu o patamar em que deveria estar e nem o mesmo peso de uma decisão de merchandising, de publicidade etc.
Com base nessas possibilidades, a recomendação que me parece mais salutar é: Olhe para a empresa, veja de onde virão as melhores condições de desenvolver o seu trabalho, de obter apoio e parceria dos gestores. Em suma, esqueça a quem você vai se reportar. Se mantenha na missão, porque o reporte, nesse caso, é um detalhe.
Já vi experiências em que a área foi mudando de acordo com o momento pelo qual a organização passava. Talvez num período de integração tenha de estar em RH. Possivelmente, no momento em que o foco seja mais negocial, tenha de estar em marketing. E talvez, se a comunicação já estiver na corrente sanguínea da organização, faça sentido postar-se junto à presidência.
Portanto, se você está entrando na vida corporativa ou é um profissional de comunicação prestes a mudar de empresa, veja em que estágio essa organização está, a fim de se certificar de que está entrando no momento mais adequado para desenvolver o seu potencial e dar a sua melhor contribuição.
Fonte: portaldacomunicacao.uol.com.br
Comentários