O uso de ferramentas colaborativas que visam aumentar o intercâmbio de conhecimento dentro das empresas é, sem dúvida, um caminho extremamente promissor. Afinal, a possibilidade de tornar horizontal o trajeto das informações dentro de um ambiente corporativo significa, em alguma medida, que há um senso democrático em evidência.
Muitas organizações perceberam há tempos que a prática do intercâmbio cognitivo potencializa não apenas a produtividade interna como também proporciona a motivação de equipes e a melhoria no relacionamento operacional com fornecedores, franqueados e outros parceiros de negócio.
Principalmente em empresas globais, a comunicação corporativa deixou de ser o “departamento que produz os jornais internos” ou “aquele grupinho que fica pedindo notícias para todo mundo”. Os tempos, agora, são outros: trata-se, agora, da equipe que otimiza o compartilhamento dos objetivos estratégicos por entre todas as células do organograma.
Nesse contexto, não somente os diretores sabem para onde a empresa vai. Pelo contrário: quanto mais os outros souberem, melhor. E, como não existe concretização estratégica sem ações efetivas, é preciso criar um meio que justifique essa atmosfera de partilha. Sem dúvida, isso passa necessariamente por instrumentos colaborativos.
Em resumo, uma moderna concepção de comunicação corporativa – neste caso, no âmbito interno – relaciona-se com ferramentas 2.0 a partir de um ciclo virtuoso bastante claro:
1. A empresa define sua estratégia (de crescimento, provavelmente) de posicionamento no mercado em que atua.
2. Entra a comunicação corporativa e dissemina internamente – por meio de um conceito-mestre – os fundamentos estratégicos por todos os departamentos, além de estimular os líderes para que sejam multiplicadores de tal posicionamento.
3. A campanha interna deve ser extremamente criativa, ou seja, o conceito-mestre deve causar alto impacto nas equipes. Cumprido tal requisito, é preciso usar e abusar das ferramentas de comunicação – principalmente as colaborativas.
4. Neste sentido, as ações do dia-a-dia devem estar muito claras para os funcionários. Para tanto, a comunicação corporativa responderá às perguntas: por que esta tarefa é importante para o profissional? O que ela tem a ver com a estratégia? O que o funcionário ganha com isso? Como ele contribui para o processo e qual o retorno a ser esperado?
5. E, já que a palavra é envolvimento coletivo, surgem como protagonistas os blogs corporativos, wikis, intranets, dentre outras ferramentas que atiçam o senso de participação e podem ser utilizadas independentemente do lugar. Com menos barreiras e mais aberturas, melhor o ambiente para que nasçam idéias inovadoras.
6. Cientes da estratégia corporativa e estimulados por meio de ferramentas a participarem do processo de construção dos resultados, os profissionais tornam-se agentes cruciais para o desenvolvimento de qualquer organização. Cria-se um atalho muito mais sólido para a concretização das metas.
7. Reconhecer sempre é fundamental. Ferramentas, por melhores que sejam, não bastam. O aspecto humano nunca pode ser perdido de vista, tanto para celebrar objetivos alcançados como no sentido de sugerir e implementar mudanças de curso.
8. O processo de crescimento, então, é revisto, analisado e melhorado para que tudo comece novamente: agora, com metas mais ambiciosas.
Outro ponto que é importante destacar: a partir do momento em que uma empresa decide utilizar novos canais de comunicação, é preciso, antes, criar uma cultura interna que abarque, estimule e valorize as participações individuais dentro do intercâmbio corporativo de informações e idéias. Sem um terreno preparado anteriormente, poucas são as chances de aproveitamento pleno do ambiente de colaboração. É um passo que muitos pulam.
Fonte: Por Rodolfo Araújo, in webinsider.uol.com.br
Muitas organizações perceberam há tempos que a prática do intercâmbio cognitivo potencializa não apenas a produtividade interna como também proporciona a motivação de equipes e a melhoria no relacionamento operacional com fornecedores, franqueados e outros parceiros de negócio.
Principalmente em empresas globais, a comunicação corporativa deixou de ser o “departamento que produz os jornais internos” ou “aquele grupinho que fica pedindo notícias para todo mundo”. Os tempos, agora, são outros: trata-se, agora, da equipe que otimiza o compartilhamento dos objetivos estratégicos por entre todas as células do organograma.
Nesse contexto, não somente os diretores sabem para onde a empresa vai. Pelo contrário: quanto mais os outros souberem, melhor. E, como não existe concretização estratégica sem ações efetivas, é preciso criar um meio que justifique essa atmosfera de partilha. Sem dúvida, isso passa necessariamente por instrumentos colaborativos.
Em resumo, uma moderna concepção de comunicação corporativa – neste caso, no âmbito interno – relaciona-se com ferramentas 2.0 a partir de um ciclo virtuoso bastante claro:
1. A empresa define sua estratégia (de crescimento, provavelmente) de posicionamento no mercado em que atua.
2. Entra a comunicação corporativa e dissemina internamente – por meio de um conceito-mestre – os fundamentos estratégicos por todos os departamentos, além de estimular os líderes para que sejam multiplicadores de tal posicionamento.
3. A campanha interna deve ser extremamente criativa, ou seja, o conceito-mestre deve causar alto impacto nas equipes. Cumprido tal requisito, é preciso usar e abusar das ferramentas de comunicação – principalmente as colaborativas.
4. Neste sentido, as ações do dia-a-dia devem estar muito claras para os funcionários. Para tanto, a comunicação corporativa responderá às perguntas: por que esta tarefa é importante para o profissional? O que ela tem a ver com a estratégia? O que o funcionário ganha com isso? Como ele contribui para o processo e qual o retorno a ser esperado?
5. E, já que a palavra é envolvimento coletivo, surgem como protagonistas os blogs corporativos, wikis, intranets, dentre outras ferramentas que atiçam o senso de participação e podem ser utilizadas independentemente do lugar. Com menos barreiras e mais aberturas, melhor o ambiente para que nasçam idéias inovadoras.
6. Cientes da estratégia corporativa e estimulados por meio de ferramentas a participarem do processo de construção dos resultados, os profissionais tornam-se agentes cruciais para o desenvolvimento de qualquer organização. Cria-se um atalho muito mais sólido para a concretização das metas.
7. Reconhecer sempre é fundamental. Ferramentas, por melhores que sejam, não bastam. O aspecto humano nunca pode ser perdido de vista, tanto para celebrar objetivos alcançados como no sentido de sugerir e implementar mudanças de curso.
8. O processo de crescimento, então, é revisto, analisado e melhorado para que tudo comece novamente: agora, com metas mais ambiciosas.
Outro ponto que é importante destacar: a partir do momento em que uma empresa decide utilizar novos canais de comunicação, é preciso, antes, criar uma cultura interna que abarque, estimule e valorize as participações individuais dentro do intercâmbio corporativo de informações e idéias. Sem um terreno preparado anteriormente, poucas são as chances de aproveitamento pleno do ambiente de colaboração. É um passo que muitos pulam.
Fonte: Por Rodolfo Araújo, in webinsider.uol.com.br
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