Se em 2007 o céu andou meio encoberto para os lados da Embraer, com resultados financeiros aquém das expectativas e perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado, a previsão para 2008 aponta para um período de maior estabilidade financeira. Pelo menos é o que diz a direção da empresa.
Neste ano, a fabricante brasileira de aviões estima crescer 25% em receitas e recuperar a rentabilidade, atingindo margens operacionais mais satisfatórias do que aquelas registradas em 2007 – de apenas 5,3%. “Colocaremos em prática um programa de excelência denominado P3E, baseado no tripé Liderança, Pessoas e Cultura”, diz Frederico Curado, diretor-presidente da Embraer. “Com ele, vamos rever todo o nosso processo operacional, adotando as melhores práticas de gestão nas cadeias de suprimentos, de desenvolvimento de produtos e de formação de pessoas”. O resultado prático da nova filosofia de Curado será um ganho operacional que permitirá, por meio de otimização de processos administrativos e fabris e a conseqüente redução de custos, recuperar as margens de lucro da companhia.
Os investimentos continuarão em alta. Em 2007, foram US$ 452 milhões, mais do que o dobro dos valor investido (US$ 202 milhões) no ano anterior. Para 2008, estão reservados cerca de US$ 500 milhões e outro meio bilhão de dólares deverá ser aplicado em 2009. O dinheiro será usado nas áreas de pesquisa, desenvolvimento, qualificação de pessoal e expansão de atividades no exterior.
A Embraer está montando, por exemplo, três novos centros de serviços de pós-venda (reposição de peças, manutenção, etc..) para jatos executivos nos Estados Unidos e mais um na França. Está investindo ainda em galpões de estoques de peças em Cingapura e na China. Além disso, vai construir, em parceria com a canadense CAE – fabricante de simuladores de vôo -- um centro de treinamento para pilotos e mecânicos dos jatos Phenom 100 e 300, também pertencente ao segmento de aviação executiva.
Os jatos executivos, aliás, representam uma grande aposta da fabricante para os próximos anos.A carteira de pedidos confirmados do Phenom 100 (com capacidade para 6 ocupantes) e do Phenom 300 (para 8 pessoas) ultrapassou a marca dos 600 jatos. Os jatos começam a ser entregues em meados deste ano. Outra arma da Embraer para turbinar seus resultados é a família E-Jets, que engloba os aviões comerciais Embraer 170 e Embraer 190, de 70 a 120 assentos. Até o final de 2007, a fabricante já havia registrado 764 encomendas firmes destes modelos.
Graças aos E-Jets, a empresa conquistou 10 novos clientes em 2007, entre os quais gigantes como a Lufthansa, Air France/KLM e Japan Airlines. “Vamos reforçar nosso contato com estes clientes nos próximos anos. A meta é entregar de 195 a 200 jatos em 2008”, afirma Antonio Luiz Pizarro Manso, vice-presidente financeiro da Embraer. Em 2007, a fabricante bateu recorde histórico ao entregar 169 aeronaves. A certeira atual de pedidos firmes da Embraer soma US$ 18,8 bilhões e as opções (que podem ou não ser exercidas pelos clientes) atingem US$ 26 bilhões.
Fonte: epocanegocios.globo.com
Neste ano, a fabricante brasileira de aviões estima crescer 25% em receitas e recuperar a rentabilidade, atingindo margens operacionais mais satisfatórias do que aquelas registradas em 2007 – de apenas 5,3%. “Colocaremos em prática um programa de excelência denominado P3E, baseado no tripé Liderança, Pessoas e Cultura”, diz Frederico Curado, diretor-presidente da Embraer. “Com ele, vamos rever todo o nosso processo operacional, adotando as melhores práticas de gestão nas cadeias de suprimentos, de desenvolvimento de produtos e de formação de pessoas”. O resultado prático da nova filosofia de Curado será um ganho operacional que permitirá, por meio de otimização de processos administrativos e fabris e a conseqüente redução de custos, recuperar as margens de lucro da companhia.
Os investimentos continuarão em alta. Em 2007, foram US$ 452 milhões, mais do que o dobro dos valor investido (US$ 202 milhões) no ano anterior. Para 2008, estão reservados cerca de US$ 500 milhões e outro meio bilhão de dólares deverá ser aplicado em 2009. O dinheiro será usado nas áreas de pesquisa, desenvolvimento, qualificação de pessoal e expansão de atividades no exterior.
A Embraer está montando, por exemplo, três novos centros de serviços de pós-venda (reposição de peças, manutenção, etc..) para jatos executivos nos Estados Unidos e mais um na França. Está investindo ainda em galpões de estoques de peças em Cingapura e na China. Além disso, vai construir, em parceria com a canadense CAE – fabricante de simuladores de vôo -- um centro de treinamento para pilotos e mecânicos dos jatos Phenom 100 e 300, também pertencente ao segmento de aviação executiva.
Os jatos executivos, aliás, representam uma grande aposta da fabricante para os próximos anos.A carteira de pedidos confirmados do Phenom 100 (com capacidade para 6 ocupantes) e do Phenom 300 (para 8 pessoas) ultrapassou a marca dos 600 jatos. Os jatos começam a ser entregues em meados deste ano. Outra arma da Embraer para turbinar seus resultados é a família E-Jets, que engloba os aviões comerciais Embraer 170 e Embraer 190, de 70 a 120 assentos. Até o final de 2007, a fabricante já havia registrado 764 encomendas firmes destes modelos.
Graças aos E-Jets, a empresa conquistou 10 novos clientes em 2007, entre os quais gigantes como a Lufthansa, Air France/KLM e Japan Airlines. “Vamos reforçar nosso contato com estes clientes nos próximos anos. A meta é entregar de 195 a 200 jatos em 2008”, afirma Antonio Luiz Pizarro Manso, vice-presidente financeiro da Embraer. Em 2007, a fabricante bateu recorde histórico ao entregar 169 aeronaves. A certeira atual de pedidos firmes da Embraer soma US$ 18,8 bilhões e as opções (que podem ou não ser exercidas pelos clientes) atingem US$ 26 bilhões.
Fonte: epocanegocios.globo.com
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