Pular para o conteúdo principal

Mensurações e qualidade para os clientes e as empresas em Marketing

Existem definições que são subjetivas, como no caso da qualidade, pois o cliente interpreta a qualidade da sua maneira, assim como as empresas naturalmente fazem e que nem sempre atendem aos desejos dos consumidores, mas também existem os concorrentes, que hoje, oferecem produtos similares que podem trazer características e atributos que atraiam a atenção do cliente.

A qualidade sempre é discutida entre as pessoas, também nas empresas, e que não delimita uma definição única para todas as pessoas, o que para algumas pode ser qualidade para as outras não é interessante.

Diante do desafio de atender aos desejos dos clientes, as empresas acabam direcionando seus esforços em inúmeras áreas, e em todas a qualidade está presente, desde o início de todo o processo com a matéria-prima até o contato com o cliente no caixa da loja.

Mas ainda assim existe um fator que está além do ponto de venda, que é o uso do produto onde o cliente o fizer e que pode ampliar ou reduzir a sua avaliação de qualidade, pois as supostas informações, que viram promessas, devem ser realmente colocadas em prática, e quando isto não ocorre o cliente fica insatisfeito e o produto perde sua qualidade.

Também é claro que o atendimento de um vendedor pode determinar a avaliação de qualidade, no conjunto de variáveis analisadas pelos clientes e que são igualmente importantes, o que pode fazer a empresa repensar sua forma de treinamento de colaboradores e até mesmo ouvir ainda mais seus clientes.

Mas apenas ouvir o cliente não traz resultados, sem colocar algo em prática, estudar os motivos que levam o consumidor a fazer um determinado comentário e o que acontece para que algo não funcione como deveria, são algumas das variáveis a se estudar.

Também fica claro que determinadas avaliações sobre o atendimento de lojas não são relevantes, pois o consumidor, ao se deslocar para a saída da loja, se depara com uma pessoa que solicita a atenção do cliente e pede que este dê uma nota para a loja, só que o cliente não informa o que pensa, mas sim o que a loja quer ouvir, pois a pessoa fica o tempo todo do lado do cliente e olha qual é a opção selecionada, e então este tipo de pesquisa não tem valor algum.

A grande maioria das pessoas já passou por este tipo de situação, conhece bem o que é alguém ficar olhando o seu voto e se sente pressionada a afirmar que o atendimento ou a loja é excelente.

Isto é muito comum em empresas que sentem medo dos concorrentes, dos clientes e da verdade, não procuram melhorar e querem esconder que não possuem um atendimento excelente ou uma loja que agrade aos clientes.

Talvez seja interessante olhar para tudo o que já foi feito e aprender que se o cliente não pode ser verdadeiro com a empresa, logo estará adquirindo produtos do concorrente, e com ações impensadas e imaturas, é a empresa que envia seus clientes para a concorrência.

Algumas empresas agem como se vivessem em um conto de fadas, onde nada do que elas tocam pode ser inferior ao que seus concorrentes oferecem, que todas as suas ações são perfeitas e que não há nada para melhorar, e que também em breve deixarão o mercado por não olharem suas debilidades e solucioná-las o mais rapidamente.

Saber que a empresa sempre deve melhorar é o básico para quem deseja permanecer no mercado no futuro, olhando os históricos para aprender, realizando pesquisas constantemente, ouvindo o cliente, fazendo por merecer o êxito em seu presente e vislumbrando um futuro.


Fonte: Por Rafael Mauricio Menshhein, in rmmmarketing.wordpress.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç