Na palestra de abertura do Proxxima 2008 - Encontro Internacional de Comunicação Digital - Bob Garfield (Advertising Age), afirmou que não haverá mais intermediários entre marcas e consumidores. A internet aumenta o nível de credibilidade entre ambos. "Os consumidores farão confissões para a Procter & Gamble (P&G) que não fariam nem para a irmã. É impressionante o que os consumidores estão dispostos a revelar apenas para ter descontos em um tampão. E quando o consumidor revela informações a uma empresa, teoricamente, não abre mão da sua privacidade", explica.
Em "Apocalipse ou nova era da comunicação. Você decide!", Garfield fala ainda de cinco verdades da nova realidade de mídia - "Pessoas não gostam de anúncios", diz. Segundo uma pesquisa da Forrester Research, para 47% dos consumidores, a publicidade atrapalha o lazer. Na internet, a desconfiança não é diferente. O levantamento indica que 85% dos usuários utilizam filtros de spam e bloqueadores.
A segunda consideração da nova realidade é que os consumidores gostam de informação. No entanto, a publicidade tem utilizado apenas a produção espetacular, com risadas e pouca informação. "As pessoas irão procurar o site da J&J (Johnson & Johnson) para receber alguma informação adicional".
O novo consumidor identificado por Garfield está totalmente no controle. Cerca de 48% dos consumidores querem ter o direito de decidir se querem ou não receber mensagens de anunciantes. "Isto pode ser difícil para os anunciantes aceitarem. Eles passaram dois séculos tentando seduzir os consumidores", afirma.
Este novo consumidor também tem mais disposição para pagar (pay per view) do que os anunciantes. Na nova era da comunicação, há ainda a obrigatoriedade de fortes investimentos em hardware e software. No lançamento do Windows Vista, da Microsoft, 30% dos investimentos foram para online.
Conhecido como o "profeta do apocalipse", Garfield fez ainda previsões pessimistas como o fim das agências tradicionais. "O marketing sobreviverá". Um problema ainda não resolvido da nova era da comunicação é a remuneração das agências em novas mídias. A distribuição de 40 mil ingressos a consumidores para um parque de diversões nos Estados Unidos foi resolvida em 20 minutos com um anúncio postado no site de classificados Craigslist. "Como cobrar por isso", questiona Garfield.
Fonte: Por Sandra Silva, in www.meioemensagem.com.br/proxxima2008
Em "Apocalipse ou nova era da comunicação. Você decide!", Garfield fala ainda de cinco verdades da nova realidade de mídia - "Pessoas não gostam de anúncios", diz. Segundo uma pesquisa da Forrester Research, para 47% dos consumidores, a publicidade atrapalha o lazer. Na internet, a desconfiança não é diferente. O levantamento indica que 85% dos usuários utilizam filtros de spam e bloqueadores.
A segunda consideração da nova realidade é que os consumidores gostam de informação. No entanto, a publicidade tem utilizado apenas a produção espetacular, com risadas e pouca informação. "As pessoas irão procurar o site da J&J (Johnson & Johnson) para receber alguma informação adicional".
O novo consumidor identificado por Garfield está totalmente no controle. Cerca de 48% dos consumidores querem ter o direito de decidir se querem ou não receber mensagens de anunciantes. "Isto pode ser difícil para os anunciantes aceitarem. Eles passaram dois séculos tentando seduzir os consumidores", afirma.
Este novo consumidor também tem mais disposição para pagar (pay per view) do que os anunciantes. Na nova era da comunicação, há ainda a obrigatoriedade de fortes investimentos em hardware e software. No lançamento do Windows Vista, da Microsoft, 30% dos investimentos foram para online.
Conhecido como o "profeta do apocalipse", Garfield fez ainda previsões pessimistas como o fim das agências tradicionais. "O marketing sobreviverá". Um problema ainda não resolvido da nova era da comunicação é a remuneração das agências em novas mídias. A distribuição de 40 mil ingressos a consumidores para um parque de diversões nos Estados Unidos foi resolvida em 20 minutos com um anúncio postado no site de classificados Craigslist. "Como cobrar por isso", questiona Garfield.
Fonte: Por Sandra Silva, in www.meioemensagem.com.br/proxxima2008
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