A segurança passou a ser um dos principais diferenciais que as empresas - nacionais e multinacionais em atuação no Brasil - oferecem como benefício aos seus executivos. Segundo o "Estudo Hay Group de Benefícios 2007", 44% das empresas mantinham no ano passado programas de segurança para os seus presidentes, enquanto em 2004 o índice era de apenas 30%. Os carros blindados são os itens mais usados, oferecidos a 84% dos presidentes e a 67% dos vice-presidentes e diretores.
A pesquisa do Hay Group abordou as práticas adotadas por 113 companhias de diferentes setores. De acordo com o levantamento, alguns benefícios passaram a ser mais valorizados e oferecidos pelas corporações em 2007, na comparação com os anos de 2004 e 2005, períodos abrangidos pelas edições anteriores da pesquisa.
Conforme o levantamento, o número de empresas que oferece aos seus executivos itens como educação para dependentes, telefone celular e automóveis também aumentou. Por outro lado, outros benefícios antes presentes no pacote das empresas - como auxílio-moradia - deixaram de constar na lista de muitas corporações.
O financiamento educacional para dependentes dos funcionários, em 8% das empresas consultadas em 2005, passou a ser vantagem oferecida por 11% das companhias em 2007. Conforme a consultoria, o investimento neste tipo de benefício aumenta o nível de comprometimento dos colaboradores.
Apesar do aumento no número de empresas que garantem o bônus, o percentual de membros favorecidos nos altos escalões (direção à presidência) vem caindo. Entre os presidentes, caiu de 90% (2004) para 75% (2007). Entre os vice-presidentes, diretores executivos e demais diretores, despencou de 90% para 67% no período.
Outro benefício concedido é o subsídio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos gestores e demais colaboradores. Em 2007, a maior parte das companhias procurou subsidiar os executivos em cursos de pós-graduação, MBA e idiomas - entre os níveis de supervisão e presidência, o montante subsidiado chegou a 70%. Já entre os profissionais operacionais e administrativos, os maiores investimentos no ano foram em cursos de ensino médio e graduação.
Carro só para presidente
O número de empresas que oferece um automóvel como benefício teve ligeiro aumento de 2004 a 2007, 95% para 96%. Entretanto, enquanto o número de altos gerentes, diretores, vice-presidentes e presidentes que recebiam o benefício se manteve praticamente estável no período, o total de gerentes favorecidos com o carro da empresa caiu de 45% para 43%, demonstrando clara política corporativa de proporcionar tal vantagem só aos altos escalões.
O percentual de empresas que cediam um segundo automóvel aos executivos aumentou nos últimos anos. Em 2004, o índice era de 6%; em 2007, 7%. Entretanto, se em 2005 o benefício também atingia vice-presidentes e diretores, em 2007 passou a ser exclusividade dos primeiros mandatários.
Celular é para todos
Benefício cada vez mais explorado pelas empresas é a cessão de telefone celular aos executivos. Pela pesquisa, 73% das companhias ofereciam a vantagem em 2004. Já em 2007, foram 88%. Da mesma forma, o total de presidentes, vice-presidentes, diretores, altos gerentes e gerentes médios beneficiados com o celular corporativo também aumentou sensivelmente - entre os gerentes, o índice saltou de 44%, em 2004, para 75%, em 2007.
Apesar da melhora no pacote de benefícios em vários itens, a pesquisa apontou que certas vantagens perderam espaço no conjunto de atrativos. Em 2007, só 2% das empresas ofereciam o auxílio-moradia, enquanto em 2005 o percentual era de 5%. Além disso, conforme as pesquisas de 2004 e 2005, este bônus também era oferecido a diretores, vice-presidentes e até a gerentes e altos gerentes (estes dois últimos, só em 2004). Em 2007, porém, tal benefício passou a ser concedido apenas a presidentes.
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
A pesquisa do Hay Group abordou as práticas adotadas por 113 companhias de diferentes setores. De acordo com o levantamento, alguns benefícios passaram a ser mais valorizados e oferecidos pelas corporações em 2007, na comparação com os anos de 2004 e 2005, períodos abrangidos pelas edições anteriores da pesquisa.
Conforme o levantamento, o número de empresas que oferece aos seus executivos itens como educação para dependentes, telefone celular e automóveis também aumentou. Por outro lado, outros benefícios antes presentes no pacote das empresas - como auxílio-moradia - deixaram de constar na lista de muitas corporações.
O financiamento educacional para dependentes dos funcionários, em 8% das empresas consultadas em 2005, passou a ser vantagem oferecida por 11% das companhias em 2007. Conforme a consultoria, o investimento neste tipo de benefício aumenta o nível de comprometimento dos colaboradores.
Apesar do aumento no número de empresas que garantem o bônus, o percentual de membros favorecidos nos altos escalões (direção à presidência) vem caindo. Entre os presidentes, caiu de 90% (2004) para 75% (2007). Entre os vice-presidentes, diretores executivos e demais diretores, despencou de 90% para 67% no período.
Outro benefício concedido é o subsídio ao desenvolvimento pessoal e profissional dos gestores e demais colaboradores. Em 2007, a maior parte das companhias procurou subsidiar os executivos em cursos de pós-graduação, MBA e idiomas - entre os níveis de supervisão e presidência, o montante subsidiado chegou a 70%. Já entre os profissionais operacionais e administrativos, os maiores investimentos no ano foram em cursos de ensino médio e graduação.
Carro só para presidente
O número de empresas que oferece um automóvel como benefício teve ligeiro aumento de 2004 a 2007, 95% para 96%. Entretanto, enquanto o número de altos gerentes, diretores, vice-presidentes e presidentes que recebiam o benefício se manteve praticamente estável no período, o total de gerentes favorecidos com o carro da empresa caiu de 45% para 43%, demonstrando clara política corporativa de proporcionar tal vantagem só aos altos escalões.
O percentual de empresas que cediam um segundo automóvel aos executivos aumentou nos últimos anos. Em 2004, o índice era de 6%; em 2007, 7%. Entretanto, se em 2005 o benefício também atingia vice-presidentes e diretores, em 2007 passou a ser exclusividade dos primeiros mandatários.
Celular é para todos
Benefício cada vez mais explorado pelas empresas é a cessão de telefone celular aos executivos. Pela pesquisa, 73% das companhias ofereciam a vantagem em 2004. Já em 2007, foram 88%. Da mesma forma, o total de presidentes, vice-presidentes, diretores, altos gerentes e gerentes médios beneficiados com o celular corporativo também aumentou sensivelmente - entre os gerentes, o índice saltou de 44%, em 2004, para 75%, em 2007.
Apesar da melhora no pacote de benefícios em vários itens, a pesquisa apontou que certas vantagens perderam espaço no conjunto de atrativos. Em 2007, só 2% das empresas ofereciam o auxílio-moradia, enquanto em 2005 o percentual era de 5%. Além disso, conforme as pesquisas de 2004 e 2005, este bônus também era oferecido a diretores, vice-presidentes e até a gerentes e altos gerentes (estes dois últimos, só em 2004). Em 2007, porém, tal benefício passou a ser concedido apenas a presidentes.
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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