A comunicação interna para as empresas e a comunicação interior para as pessoas deveriam ser valorizadas como uma das mais importantes filosofias de gestão e de vida.
Ao mesmo tempo que devemos buscar estabelecer um bom fluxo de comunicação entre os profissionais dos diversos setores e das diferentes áreas que compõem uma organização, é imprescindível para nossa vida pessoal a abertura franca e contínua para a comunicação intrapessoal. Ou seja, para o diálogo interior que temos com nós mesmos quando refletimos sobre nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, decisões e opiniões.
A todo momento conversamos com nós mesmos, seja para definir e avaliar sentimentos, emoções, comportamentos e atuações, seja para emitir opiniões, formular idéias, aprofundar pensamentos e buscar compreender o sentido do que ouvimos e vivemos. São os mais variados assuntos e temas que analisamos em um verdadeiro fórum de debates, discussões, conversações íntimas, completamente imperceptíveis para quem está de fora.
Para que um conhecimento seja transformador em nossas vidas, não basta falar e argumentar sobre ele com outras pessoas. É necessário vivenciá-lo por dentro, pela ótica dos nossos sentimentos e valores, das nossas emoções, crenças e intuições, e do nosso estado de espírito.
O pensador austríaco Martin Buber é um dos que melhor definiu o sentido da comunicação intrapessoal ao desenvolver o conceito do diálogo como exigências social e existencial, com ênfase na disposição para o diálogo constante, e como aspecto intrínseco ao ser humano.
Para Buber, o diálogo é uma ação essencial do homem, baseada em dois movimentos básicos: o movimento básico dialógico, que consiste em ‘voltar-se para o outro’, ou seja, considerar a presença do outro, dirigindo nossa atenção e exteriorizando em gestos o que a alma quer mostrar; e o movimento básico monológico, que consiste em ‘dobrar-se-em-si-mesmo’. Considerando a existência desses dois movimentos, acontece o que ele designou como diálogo autêntico ou genuíno.
Aplicada à dimensão organizacional, a filosofia de Buber se expressa pela postura das lideranças da empresa de favorecer ao máximo a comunicação interpessoal e intrapessoal. Ou seja, devemos favorecer o diálogo, a troca de idéias e o relacionamento humano tanto nos ambientes interno (empresa x colaboradores) e externo (empresa x sociedade), como também no plano interior (a reflexão, a relação da pessoa com ela mesma).
A comunicação interna é a base fundamental para a comunicação externa, assim como a relação intrapessoal é essencial para o bom relacionamento interpessoal.
As organizações precisam aprender a criar tempos e espaços que favoreçam a comunicação intrapessoal. São momentos para as pessoas pensarem sobre o sentido daquilo que precisam fazer. Ação sem reflexão é coisa para máquinas. Isso já deveria estar mais bem compreendido e assimilado pelas organizações. Infelizmente, ainda é predominante a ausência de programas de desenvolvimento humano voltados para o exercício do pensar e da comunicação intrapessoal.
Pode parece utopia ou até mesmo excentricidade, mas essa é uma questão de sustentabilidade, pois as empresas são feitas por pessoas. É sempre bom nos lembrarmos desse detalhe tão essencial para o sucesso das organizações.
Fonte: Por Gustavo Gomes de Matos, in www.nosdacomunicacao.com
Ao mesmo tempo que devemos buscar estabelecer um bom fluxo de comunicação entre os profissionais dos diversos setores e das diferentes áreas que compõem uma organização, é imprescindível para nossa vida pessoal a abertura franca e contínua para a comunicação intrapessoal. Ou seja, para o diálogo interior que temos com nós mesmos quando refletimos sobre nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, decisões e opiniões.
A todo momento conversamos com nós mesmos, seja para definir e avaliar sentimentos, emoções, comportamentos e atuações, seja para emitir opiniões, formular idéias, aprofundar pensamentos e buscar compreender o sentido do que ouvimos e vivemos. São os mais variados assuntos e temas que analisamos em um verdadeiro fórum de debates, discussões, conversações íntimas, completamente imperceptíveis para quem está de fora.
Para que um conhecimento seja transformador em nossas vidas, não basta falar e argumentar sobre ele com outras pessoas. É necessário vivenciá-lo por dentro, pela ótica dos nossos sentimentos e valores, das nossas emoções, crenças e intuições, e do nosso estado de espírito.
O pensador austríaco Martin Buber é um dos que melhor definiu o sentido da comunicação intrapessoal ao desenvolver o conceito do diálogo como exigências social e existencial, com ênfase na disposição para o diálogo constante, e como aspecto intrínseco ao ser humano.
Para Buber, o diálogo é uma ação essencial do homem, baseada em dois movimentos básicos: o movimento básico dialógico, que consiste em ‘voltar-se para o outro’, ou seja, considerar a presença do outro, dirigindo nossa atenção e exteriorizando em gestos o que a alma quer mostrar; e o movimento básico monológico, que consiste em ‘dobrar-se-em-si-mesmo’. Considerando a existência desses dois movimentos, acontece o que ele designou como diálogo autêntico ou genuíno.
Aplicada à dimensão organizacional, a filosofia de Buber se expressa pela postura das lideranças da empresa de favorecer ao máximo a comunicação interpessoal e intrapessoal. Ou seja, devemos favorecer o diálogo, a troca de idéias e o relacionamento humano tanto nos ambientes interno (empresa x colaboradores) e externo (empresa x sociedade), como também no plano interior (a reflexão, a relação da pessoa com ela mesma).
A comunicação interna é a base fundamental para a comunicação externa, assim como a relação intrapessoal é essencial para o bom relacionamento interpessoal.
As organizações precisam aprender a criar tempos e espaços que favoreçam a comunicação intrapessoal. São momentos para as pessoas pensarem sobre o sentido daquilo que precisam fazer. Ação sem reflexão é coisa para máquinas. Isso já deveria estar mais bem compreendido e assimilado pelas organizações. Infelizmente, ainda é predominante a ausência de programas de desenvolvimento humano voltados para o exercício do pensar e da comunicação intrapessoal.
Pode parece utopia ou até mesmo excentricidade, mas essa é uma questão de sustentabilidade, pois as empresas são feitas por pessoas. É sempre bom nos lembrarmos desse detalhe tão essencial para o sucesso das organizações.
Fonte: Por Gustavo Gomes de Matos, in www.nosdacomunicacao.com
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