Para comprometer os outros na difícil missão de realizar os seu sonhos, um líder precisa saber ouvir, ser humilde e ter integridade. Visando alcançar esse objetivo, ele conta com alguns instrumentos gerenciais que podem ajudar a viabilizar essa difícil tarefa. Mas, para usá-los adequadamente, o líder necessitará saber usar também as emoções que lhe dão embasamento.
O primeiro desses instrumentos é a delegação. Tenho absoluta certeza de que não estou contando a você, leitor, qualquer novidade. Todo mundo sabe que, para o bom funcionamento de uma equipe, é essencial que as tarefas e responsabilidades sejam delegadas de forma correta a todos os membros do grupo de trabalho.
No entanto, muitas pessoas que sabem da importância da delegação não conseguem colocá-la em prática. Mas por quê? Porque o motivo da dificuldade não é racional, mas sim emocional. Todos pensam no controlador como um algoz, que não deixa os outros viverem. Ele quer saber de todos os detalhes, não dá a ninguém a mínima liberdade. Não é a minha visão.
Enxergo o controlador como alguém que reprime as emoções e, por isso, as teme. Metaforicamente, essa pessoa vive como alguém que tenta segurar dez rolhas no fundo de um barril cheio d’água. Se uma das dez rolhas escapar, o controlador estará perdido, porque, para recuperá-la, acabará permitindo que todas escapem. Ele, então, amarra todas as rolhas com uma rede no fundo do barril, impedindo-as de seguir sua natureza, que é flutuar.
Tudo porque o controlador não consegue agüentar o inesperado. A surpresa o apavora. Na realidade, ele não é o algoz que os outros vêem, mas, na verdade, a vítima de um mecanismo que atinge os outros.
O controlador, como o próprio nome sugere, controla todo mundo, apesar de, intelectualmente, saber que a delegação é fundamental para o bom funcionamento de uma equipe. Mesmo querendo perder o medo de viver suas próprias emoções.
Fonte: Por Paulo Gaudencio, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 13
O primeiro desses instrumentos é a delegação. Tenho absoluta certeza de que não estou contando a você, leitor, qualquer novidade. Todo mundo sabe que, para o bom funcionamento de uma equipe, é essencial que as tarefas e responsabilidades sejam delegadas de forma correta a todos os membros do grupo de trabalho.
No entanto, muitas pessoas que sabem da importância da delegação não conseguem colocá-la em prática. Mas por quê? Porque o motivo da dificuldade não é racional, mas sim emocional. Todos pensam no controlador como um algoz, que não deixa os outros viverem. Ele quer saber de todos os detalhes, não dá a ninguém a mínima liberdade. Não é a minha visão.
Enxergo o controlador como alguém que reprime as emoções e, por isso, as teme. Metaforicamente, essa pessoa vive como alguém que tenta segurar dez rolhas no fundo de um barril cheio d’água. Se uma das dez rolhas escapar, o controlador estará perdido, porque, para recuperá-la, acabará permitindo que todas escapem. Ele, então, amarra todas as rolhas com uma rede no fundo do barril, impedindo-as de seguir sua natureza, que é flutuar.
Tudo porque o controlador não consegue agüentar o inesperado. A surpresa o apavora. Na realidade, ele não é o algoz que os outros vêem, mas, na verdade, a vítima de um mecanismo que atinge os outros.
O controlador, como o próprio nome sugere, controla todo mundo, apesar de, intelectualmente, saber que a delegação é fundamental para o bom funcionamento de uma equipe. Mesmo querendo perder o medo de viver suas próprias emoções.
Fonte: Por Paulo Gaudencio, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 13
Comentários
Uma dica, tem um sistema bacana para você controlar as tarefas, ele funciona via internet e permite acesso até pelo celular.
www.regentte.com.br/regro
Vale a pena dar uma olhada nos vídeos, pois pode ajudar bastante a acompanhar as tarefas