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Redes sociais nas empresas: bem ou mal?

Elas são inevitáveis. Elas existem e temos de aprender a tirar proveito disso. As redes sociais dentro das empresas existem e se expressam tanto de forma concreta quanto de forma virtual. Quem nunca ouviu falar da rádio-peão? A questão é: como administrá-las em favor da empresa?

As redes sociais dentro das empresas são uma realidade que pode assustar os mais tradicionais. Para os mais modernos, no entanto, elas podem representar uma ferramenta fundamental para estimular a sinergia entre equipes e extrair daí a criatividade e a inovação, tão necessárias para a sobrevivência de uma organização moderna.

O segredo é conseguir identificar como funcionam as redes sociais da empresa e administrá-las em favor da constante criação de idéias. Assim, elas conseguem funcionar de maneira estruturada com foco na inovação.

Li um artigo na revista Harvard Business Review que mostra como as redes sociais internas bem administradas podem se transformar em verdadeiros corredores por onde trafegam boas e novas idéias. Por outro lado, se deixadas soltas, as redes sociais “tendem a inibir a inovação e a inviabilizá-la”, diz o artigo. A revista informa que estudos mostram que é importante que um executivo se dedique a estruturar e a administrar essas redes, sem esperar que elas gerem idéias inovadoras e sinérgicas de forma espontânea.

As idéias surgidas nas redes informais dentro da empresa precisam do que o artigo chama de “corretores de idéias”, ou seja, “gente que possui amplas redes de contatos por toda a organização e que tenha, portanto, capacidade singular de fazer conexões entre tecnologias, mercados ou indivíduos, fazendo-os entrar em constante contato”. Esse é um indivíduo que conhece bem a organização e de forma horizontal. Ele deverá, principalmente, encontrar formas de criar fortes vínculos entre as divisões da empresa, evitando as rivalidades, afinal elas andam na contramão da inovação.


Fonte: Por Yara Peres - sócia e vice-presidente do Grupo CDN, in www.blogdayara.com.br

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