Ter uma equipe de líderes capacitada para levar a sustentabilidade além das fronteiras do banco. Foi com essa missão que nasceu o Programa de Desenvolvimento de Líderes para a Sustentabilidade do Banco Real. A base do programa, iniciado em junho de 2007 é a educação. Um total de 200 diretores, superintendentes e gerentes regionais das áreas comercial e de operações do varejo (rede de agências) foram treinados e receberam suporte metodológico para disseminar os conceitos a terceiros. Nos meses seguintes, eles treinaram 2.200 gerentes. Estes, por sua vez, repassaram o conteúdo do programa e mobilizaram suas equipes para implantar iniciativas em sustentabilidade.
Em novembro, o banco expandiu o programa, passando a capacitar 130 líderes das áreas de suporte - caso dos departamentos jurídico, de desenvolvimento humano, risco, auditoria e estratégia da marca e comunicação corporativa. Entre os profissionais treinados nas duas fases, 160 foram capacitados para multiplicar os conceitos para suas equipes. Ao final do ano, mais de 15 mil funcionários das duas mil agências no país foram envolvidos no treinamento.
O banco afirma se tratar da maior ação de treinamento de pessoas para a sustentabilidade já realizada no Brasil. Ao capacitar seus profissionais, o banco os preparou para atuar como agentes de transformação capazes de multiplicar conceitos de sustentabilidade não só internamente, mas também aos clientes e fornecedores. "O Programa foi permeado em cada nível da organização, visando construir um banco e uma sociedade melhores", diz Amália Sangueza, coordenadora de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real.
O programa - com até 52 horas de treinamento presencial - foi planejado e executado por uma equipe multidisciplinar composta por 20 profissionais de diferentes níveis hierárquicos do banco enquanto o conteúdo foi desenvolvido com ajuda do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV e a PUC-Campinas.
Entre os temas abordados no curso, há desde gestão empresarial para a sustentabilidade, consumo consciente, pensamento sistêmico, até a realidade social e ambiental no Brasil e economia solidária. O programa também capacitou as equipes a identificar riscos e oportunidades de negócios relacionadas à sustentabilidade e à melhoria de processos. A idéia é ampliar a oferta de produtos e serviços financeiros que estimulem negócios conscientes e sustentáveis.
Depois de passar pelo Programa, as lideranças que participaram do treinamento começaram a levar os temas ambientais e sociais para o universo dos negócios. Com isso, aumentaram as demandas por carteiras de microcrédito, financiamentos para sustentabilidade, fundos de investimentos socialmente responsáveis e outras soluções financeiras sustentáveis.
Em 2007, o Real registrou um crescimento de 280% na carteira dos financiamentos para sustentabilidade, que saltou de R$ 217 milhões para R$ 825 milhões. A carteira do microcrédito cresceu quase 250%, passando de R$ 16 milhões para R$ 57 milhões.
Um exemplo de negócio que ocorreu após esse treinamento é o caso do Posto de Combustível Taquari, cliente da Agência Piraju, no interior de São Paulo. O estabelecimento funciona como um ponto de pernoite de caminhoneiros, que aproveitam para lavar seus caminhões ali. A água, depois de usada, ficava impregnada de resíduos químicos e era despejada em um ribeirão que margeia aquela e outras cidades da região.
Depois de ter passado pelo curso de capacitação, o gerente da Agência Piraju identificou o problema e propôs ao cliente um financiamento para comprar um equipamento que possibilitasse o reuso da água de lavagem dos caminhões e caixas para armazenar água da chuva para essa finalidade. Para viabilizar a transação, ofereceu ao cliente o CDC Socioambiental, uma linha de financiamento para a sustentabilidade que possui condições diferenciadas de prazos e taxas. Com o empréstimo de R$ 87 mil, o cliente melhorou sua relação com as comunidades locais e o meio-ambiente.
Fonte: Por Françoise Terzian, in www.valoronline.com.br
Em novembro, o banco expandiu o programa, passando a capacitar 130 líderes das áreas de suporte - caso dos departamentos jurídico, de desenvolvimento humano, risco, auditoria e estratégia da marca e comunicação corporativa. Entre os profissionais treinados nas duas fases, 160 foram capacitados para multiplicar os conceitos para suas equipes. Ao final do ano, mais de 15 mil funcionários das duas mil agências no país foram envolvidos no treinamento.
O banco afirma se tratar da maior ação de treinamento de pessoas para a sustentabilidade já realizada no Brasil. Ao capacitar seus profissionais, o banco os preparou para atuar como agentes de transformação capazes de multiplicar conceitos de sustentabilidade não só internamente, mas também aos clientes e fornecedores. "O Programa foi permeado em cada nível da organização, visando construir um banco e uma sociedade melhores", diz Amália Sangueza, coordenadora de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real.
O programa - com até 52 horas de treinamento presencial - foi planejado e executado por uma equipe multidisciplinar composta por 20 profissionais de diferentes níveis hierárquicos do banco enquanto o conteúdo foi desenvolvido com ajuda do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV e a PUC-Campinas.
Entre os temas abordados no curso, há desde gestão empresarial para a sustentabilidade, consumo consciente, pensamento sistêmico, até a realidade social e ambiental no Brasil e economia solidária. O programa também capacitou as equipes a identificar riscos e oportunidades de negócios relacionadas à sustentabilidade e à melhoria de processos. A idéia é ampliar a oferta de produtos e serviços financeiros que estimulem negócios conscientes e sustentáveis.
Depois de passar pelo Programa, as lideranças que participaram do treinamento começaram a levar os temas ambientais e sociais para o universo dos negócios. Com isso, aumentaram as demandas por carteiras de microcrédito, financiamentos para sustentabilidade, fundos de investimentos socialmente responsáveis e outras soluções financeiras sustentáveis.
Em 2007, o Real registrou um crescimento de 280% na carteira dos financiamentos para sustentabilidade, que saltou de R$ 217 milhões para R$ 825 milhões. A carteira do microcrédito cresceu quase 250%, passando de R$ 16 milhões para R$ 57 milhões.
Um exemplo de negócio que ocorreu após esse treinamento é o caso do Posto de Combustível Taquari, cliente da Agência Piraju, no interior de São Paulo. O estabelecimento funciona como um ponto de pernoite de caminhoneiros, que aproveitam para lavar seus caminhões ali. A água, depois de usada, ficava impregnada de resíduos químicos e era despejada em um ribeirão que margeia aquela e outras cidades da região.
Depois de ter passado pelo curso de capacitação, o gerente da Agência Piraju identificou o problema e propôs ao cliente um financiamento para comprar um equipamento que possibilitasse o reuso da água de lavagem dos caminhões e caixas para armazenar água da chuva para essa finalidade. Para viabilizar a transação, ofereceu ao cliente o CDC Socioambiental, uma linha de financiamento para a sustentabilidade que possui condições diferenciadas de prazos e taxas. Com o empréstimo de R$ 87 mil, o cliente melhorou sua relação com as comunidades locais e o meio-ambiente.
Fonte: Por Françoise Terzian, in www.valoronline.com.br
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