Se você acabou de assumir o comando de uma empresa, é provável que enfrente algumas surpresas desagradáveis. Eis as mais comuns, segundo On Competition (“Sobre competição”), uma coletânea de artigos do guru de negócios Michael Porter escritos para a revista Harvard Business Review – uma versão ampliada do livro acaba de ser lançada nos Estados Unidos.
Sem foco e sem tempo - Você começa a participar de um número excessivo de reuniões e se perde em discussões do dia-a-dia. Descobre que perdeu o controle de seu tempo.
O gargalo é você - Seus colaboradores começam a consultá-lo sobre qualquer assunto. Todas as decisões se amontoam em sua mesa.
Fofocas em excesso - Fica sabendo das queixas dos funcionários por meio de rumores, nunca diretamente. A cada dia é uma história nova.
O centro do mundo - Os funcionários contam histórias sobre você que distorcem a realidade e, às vezes, até exageram suas qualidades. Não agem naturalmente em sua presença. Tentam sempre antecipar seus gostos e suas antipatias.
Sem rumo - Você não sabe exatamente como se comportar com os conselheiros. Os papéis e as responsabilidades dos integrantes do conselho e da diretoria não são claros.
Uma só preocupação - Executivos e integrantes do conselho de administração preocupam-se apenas com o preço das ações. Os incentivos são também exageradamente vinculados ao desempenho dos papéis.
Celebridade - Nas entrevistas, perguntam mais de você do que da companhia. E você desfruta de privilégios vetados ao restante da cúpula.
Porter faz três recomendações para que os novos CEOs enfrentem essas situações. A primeira é aprender a se preocupar com o panorama geral da organização e não com seus problemas diários. Segundo ele, a função do CEO é estabelecer estratégias, cuidar para que sejam executadas e procurar aprimorar pessoas-chave dentro da empresa que terão condições de tomar as decisões certas no dia-a-dia.
O segundo passo é reconhecer que o cargo não lhe garante a lealdade da equipe. Essa depende da retidão de sua liderança. Os CEOs, alerta Porter, perdem facilmente a legitimidade quando suas ações não correspondem aos valores que defenderam ao tomar posse ou quando seus interesses pessoais prevalecem sobre o bem-estar da organização. Seu sucesso depende do comprometimento voluntário da equipe e não de obediência cega.
Um CEO precisa, finalmente, não exagerar a própria importância. Mesmo que os funcionários o vejam como onipotente, deve procurar manter sempre os pés no chão. O perigo de se achar um semideus costuma levar à arrogância, à exaustão e a uma liderança de prazo mais curto.
Fonte: epocanegocios.globo.com
Sem foco e sem tempo - Você começa a participar de um número excessivo de reuniões e se perde em discussões do dia-a-dia. Descobre que perdeu o controle de seu tempo.
O gargalo é você - Seus colaboradores começam a consultá-lo sobre qualquer assunto. Todas as decisões se amontoam em sua mesa.
Fofocas em excesso - Fica sabendo das queixas dos funcionários por meio de rumores, nunca diretamente. A cada dia é uma história nova.
O centro do mundo - Os funcionários contam histórias sobre você que distorcem a realidade e, às vezes, até exageram suas qualidades. Não agem naturalmente em sua presença. Tentam sempre antecipar seus gostos e suas antipatias.
Sem rumo - Você não sabe exatamente como se comportar com os conselheiros. Os papéis e as responsabilidades dos integrantes do conselho e da diretoria não são claros.
Uma só preocupação - Executivos e integrantes do conselho de administração preocupam-se apenas com o preço das ações. Os incentivos são também exageradamente vinculados ao desempenho dos papéis.
Celebridade - Nas entrevistas, perguntam mais de você do que da companhia. E você desfruta de privilégios vetados ao restante da cúpula.
Porter faz três recomendações para que os novos CEOs enfrentem essas situações. A primeira é aprender a se preocupar com o panorama geral da organização e não com seus problemas diários. Segundo ele, a função do CEO é estabelecer estratégias, cuidar para que sejam executadas e procurar aprimorar pessoas-chave dentro da empresa que terão condições de tomar as decisões certas no dia-a-dia.
O segundo passo é reconhecer que o cargo não lhe garante a lealdade da equipe. Essa depende da retidão de sua liderança. Os CEOs, alerta Porter, perdem facilmente a legitimidade quando suas ações não correspondem aos valores que defenderam ao tomar posse ou quando seus interesses pessoais prevalecem sobre o bem-estar da organização. Seu sucesso depende do comprometimento voluntário da equipe e não de obediência cega.
Um CEO precisa, finalmente, não exagerar a própria importância. Mesmo que os funcionários o vejam como onipotente, deve procurar manter sempre os pés no chão. O perigo de se achar um semideus costuma levar à arrogância, à exaustão e a uma liderança de prazo mais curto.
Fonte: epocanegocios.globo.com
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