Pular para o conteúdo principal

Sem acordo, demitidos da Embraer ficam sem FGTS e seguro-desemprego

Como a audiência de conciliação entre a fabricante de aviões Embraer e os sindicatos de metalúrgicos terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (TRT), as 4.200 demissões anunciadas pela companhia no dia 19 de fevereiro continuam suspensas.

Segundo comunicado divulgado pela Embraer nesta quarta-feira (11/03), apesar da suspensão, os empregados não foram reintegrados nem estão recebendo salários. Além disso, também não podem ser registrados como empregados em outras empresas.

Devido à decisão judicial, os demitidos permanecerão impedidos de movimentar o FGTS (incluindo o dinheiro da multa rescisória por demissão sem justa causa) e de pedir o seguro-desemprego enquanto a liminar for mantida.

A empresa apresentou a proposta de pagar uma indenização adicional aos trabalhadores no valor de 1.600 reais e a manutenção dos planos de saúde durante um ano, sem qualquer ônus para os empregados.

O comunicado informa que as verbas rescisórias dos 4 200 foram depositadas antes mesmo da expedição da liminar de suspensão. E não há nenhum valor legal pendente a ser pago aos empregados demitidos.

Em abril, a companhia vai efetuar o pagamento referente a sua política de participação nos lucros e resultados para os funcionários desligados neste ano.

Sem acordo, o caso vai para seção de dissídios coletivos do tribunal, onde será julgado por uma junta de 12 desembargadores.


Fonte: portalexame.abril.com.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç