Em tempos de crise é que percebemos a real força de nossa marca, de nossa reputação corporativa e da aplicabilidade dos nossos modelos de gestão: o que está sólido, o que está fraco, o que tem verdadeiramente o apoio das pessoas e o que só existe “para constar”. Se a empresa segue com consistência seus valores corporativos, se o norte estratégico está claro, se os clientes confiam em nossa promessa de entrega de valor, se nossos fornecedores e demais parceiros de negócio nos têm realmente como forças para a construção do seu sucesso empresarial.
Como estímulo à lucidez, os solavancos da crise foram muito positivos para o despertar empresarial na direção de mudanças decisivas para a sustentabilidade dos negócios e construção da confiança com os atuais e potenciais clientes. Após essa turbulência toda, um dos principais aprendizados foi que, para a força de transformação trazer resultados positivos, seus líderes precisam estar dispostos a um processo contínuo de questionamento e autodesenvolvimento.
Precisam compreender que o presente e o futuro são construídos a partir dos nossos aprendizados do passado e da nossa incansável vontade de fazer a cada dia melhor, de entregar mais valor e satisfação não só aos clientes, mas a todos os envolvidos com o bom resultado da empresa. Aí sim a transformação gera resultados, pois é uma transformação consciente e fundamentada...
Sabemos todos que a crise é de confiança geral, sendo assim a melhor maneira de combater a crise é estreitar os laços de confiança com todos os públicos que de alguma forma estão relacionados ao sucesso do negócio, os chamados stakeholders. A empresa também precisa entender onde pode ser mais eficiente e fazer uma boa gestão de custos e processos.
Um bom começo é desenvolver a consciência sobre seus problemas e capacidades competitivas, o que tem de forte e o que precisa ser melhorado (áreas de oportunidade) em todos os setores, o que se consegue por meio de uma “anamnese empresarial”, ou seja, uma discussão estratégica lúcida que resgata o passado para entendermos o presente, projetando o futuro desejado e detalhando como o construiremos.
Todas as empresas, independente do seu tamanho, precisam entender que essa percepção positiva em torno da sua imagem, bem como a confiança duradoura característica da boa reputação, é construída nos mínimos contatos com os clientes e demais stakeholders, fortalecendo-se no dia-a-dia onde todos da empresa são responsáveis diretos. Agir com coerência e consistência, alinhando a prática ao discurso corporativo, é fundamental para se construir e manter a boa imagem ao longo do tempo. E a construção e manutenção dessa boa imagem ao longo do tempo é exatamente o que constrói a reputação da empresa, fundamental referência em tempos de crise...
A reputação corporativa é a representação coletiva das ações passadas e dos resultados da organização, por meio dos quais a empresa demonstra sua habilidade em gerar valor para clientes, acionistas, empregados, fornecedores e outros públicos importantes. Ela propicia um diferencial competitivo forte principalmente no atual cenário de crise, concorrência acirrada, globalização, aumento da oferta de produtos e serviços, novas legislações e regras comerciais.
Mas como construir e gerencial estrategicamente a reputação corporativa? A empresa deve considerar pelo menos sete dimensões de seus resultados, identificando como está e como pode melhorar em cada uma delas:
1. Desempenho – retorno aos investidores, resultados financeiros, perspectivas de crescimento.
2. Produtos e serviços – qualidade percebida, relação custo-benefício, suprimento das necessidades e desejos dos clientes.
3. Inovação – incentivo a idéias, pioneirismo, poder de adaptação a mudanças.
4. Ambiente de trabalho – recompensa ao mérito e igualdade de oportunidades, promoção do bem-estar e saúde dos empregados.
5. Governança – transparência e disponibilidade das informações, ética empresarial, idoneidade nos negócios.
6. Cidadania – responsabilidade ambiental e desenvolvimento social, apoio às causas comunitárias.
7. Liderança – organização, líderes carismáticos e eficientes, excelência gerencial, visão clara e compartilhada do futuro
Essa dimensões também constroem toda a confiança e estima relacionadas à empresa, isto é, sua “reputação corporativa”.
Em meus estudos, experiência como executivo e em consultorias para várias empresas, de todos os tamanhos, percebo claramente que apenas o desempenho econômico, por si só, não é capaz de garantir uma boa reputação... O desafio é muito maior! A crise nos mostrou a fragilidade de grandes corporações diante de um cenário de queda na confiança e incertezas sobre o futuro. Certamente as empresas que investiram no fortalecimento de sua reputação corporativa sofrerão menos e se recuperarão mais rápido. A reputação traz uma blindagem competitiva, constrói um elo psicológico entre a empresa e todos que com ela se relacionam com base na admiração, confiança e estima.
Na vida existem os que observam, os que analisam e falam e aqueles que também constroem. Pergunto ao leitor: como peça chave e condutor máximo das decisões sobre sua vida pessoal e profissional, qual será a sua postura? De algo podemos ter certeza: a perseverança, o trabalho árduo e a disciplina são imprescindíveis para qualquer realização. Genialidade sem “mão na massa” dificilmente gera bons e sustentáveis resultados. Vale a pena lembrar a receita de sucesso de Einstein: “sucesso = 10% de talento (inspiração) + 90% de suor (transpiração)".
Fonte: Por Carlos Gustavo Fortes Caixeta - consultor, palestrante e professor nas áreas de gestão estratégica, marketing e economia (Fundação Dom Cabral e Fundação Getúlio Vargas), in www.mundodomarketing.com.br
Como estímulo à lucidez, os solavancos da crise foram muito positivos para o despertar empresarial na direção de mudanças decisivas para a sustentabilidade dos negócios e construção da confiança com os atuais e potenciais clientes. Após essa turbulência toda, um dos principais aprendizados foi que, para a força de transformação trazer resultados positivos, seus líderes precisam estar dispostos a um processo contínuo de questionamento e autodesenvolvimento.
Precisam compreender que o presente e o futuro são construídos a partir dos nossos aprendizados do passado e da nossa incansável vontade de fazer a cada dia melhor, de entregar mais valor e satisfação não só aos clientes, mas a todos os envolvidos com o bom resultado da empresa. Aí sim a transformação gera resultados, pois é uma transformação consciente e fundamentada...
Sabemos todos que a crise é de confiança geral, sendo assim a melhor maneira de combater a crise é estreitar os laços de confiança com todos os públicos que de alguma forma estão relacionados ao sucesso do negócio, os chamados stakeholders. A empresa também precisa entender onde pode ser mais eficiente e fazer uma boa gestão de custos e processos.
Um bom começo é desenvolver a consciência sobre seus problemas e capacidades competitivas, o que tem de forte e o que precisa ser melhorado (áreas de oportunidade) em todos os setores, o que se consegue por meio de uma “anamnese empresarial”, ou seja, uma discussão estratégica lúcida que resgata o passado para entendermos o presente, projetando o futuro desejado e detalhando como o construiremos.
Todas as empresas, independente do seu tamanho, precisam entender que essa percepção positiva em torno da sua imagem, bem como a confiança duradoura característica da boa reputação, é construída nos mínimos contatos com os clientes e demais stakeholders, fortalecendo-se no dia-a-dia onde todos da empresa são responsáveis diretos. Agir com coerência e consistência, alinhando a prática ao discurso corporativo, é fundamental para se construir e manter a boa imagem ao longo do tempo. E a construção e manutenção dessa boa imagem ao longo do tempo é exatamente o que constrói a reputação da empresa, fundamental referência em tempos de crise...
A reputação corporativa é a representação coletiva das ações passadas e dos resultados da organização, por meio dos quais a empresa demonstra sua habilidade em gerar valor para clientes, acionistas, empregados, fornecedores e outros públicos importantes. Ela propicia um diferencial competitivo forte principalmente no atual cenário de crise, concorrência acirrada, globalização, aumento da oferta de produtos e serviços, novas legislações e regras comerciais.
Mas como construir e gerencial estrategicamente a reputação corporativa? A empresa deve considerar pelo menos sete dimensões de seus resultados, identificando como está e como pode melhorar em cada uma delas:
1. Desempenho – retorno aos investidores, resultados financeiros, perspectivas de crescimento.
2. Produtos e serviços – qualidade percebida, relação custo-benefício, suprimento das necessidades e desejos dos clientes.
3. Inovação – incentivo a idéias, pioneirismo, poder de adaptação a mudanças.
4. Ambiente de trabalho – recompensa ao mérito e igualdade de oportunidades, promoção do bem-estar e saúde dos empregados.
5. Governança – transparência e disponibilidade das informações, ética empresarial, idoneidade nos negócios.
6. Cidadania – responsabilidade ambiental e desenvolvimento social, apoio às causas comunitárias.
7. Liderança – organização, líderes carismáticos e eficientes, excelência gerencial, visão clara e compartilhada do futuro
Essa dimensões também constroem toda a confiança e estima relacionadas à empresa, isto é, sua “reputação corporativa”.
Em meus estudos, experiência como executivo e em consultorias para várias empresas, de todos os tamanhos, percebo claramente que apenas o desempenho econômico, por si só, não é capaz de garantir uma boa reputação... O desafio é muito maior! A crise nos mostrou a fragilidade de grandes corporações diante de um cenário de queda na confiança e incertezas sobre o futuro. Certamente as empresas que investiram no fortalecimento de sua reputação corporativa sofrerão menos e se recuperarão mais rápido. A reputação traz uma blindagem competitiva, constrói um elo psicológico entre a empresa e todos que com ela se relacionam com base na admiração, confiança e estima.
Na vida existem os que observam, os que analisam e falam e aqueles que também constroem. Pergunto ao leitor: como peça chave e condutor máximo das decisões sobre sua vida pessoal e profissional, qual será a sua postura? De algo podemos ter certeza: a perseverança, o trabalho árduo e a disciplina são imprescindíveis para qualquer realização. Genialidade sem “mão na massa” dificilmente gera bons e sustentáveis resultados. Vale a pena lembrar a receita de sucesso de Einstein: “sucesso = 10% de talento (inspiração) + 90% de suor (transpiração)".
Fonte: Por Carlos Gustavo Fortes Caixeta - consultor, palestrante e professor nas áreas de gestão estratégica, marketing e economia (Fundação Dom Cabral e Fundação Getúlio Vargas), in www.mundodomarketing.com.br
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