Pular para o conteúdo principal

Tecnisa: posicionamento digital diferenciado

O Marketing está mudando e hoje precisão e métricas fazem parte cada vez mais da Era da digitalização, onde tudo que é escrito, falado, ouvido e visto está virando informação. Isso faz com que as mídias sejam diferentes do que eram antes e a dúvida que fica é: estamos preparados para lidar com isso?

O case Tecnisa mostra uma estratégia de posicionamento com foco em entender como entrar na internet. Além de criar um site, é necessário saber lidar com a internet. Hoje é difícil que os profissionais de Marketing consigam dominar todas as ferramentas disponíveis na web, de acordo com Gustavo Reis, Diretor de Mídia da Wunderman.

Segundo Reis, não estamos vivendo uma época de mudança, e sim uma mudança de época. “Nunca mais vou ter que esperar para ver os gols de domingo pela TV. Eu assisto pela internet na hora em que quiser”, diz. Os usuários da internet mudam e isto define as características de interatividade da web. Antes da web 2.0, caracterizada pela interação entre pessoas, existiu a web 1.0 que era basicamente a troca de informações entre empresas. “Estamos entrando na web 3.0, que é a comunicação entre as coisas”, aponta o Diretor de Mídia da agência Wunderman.

Partindo do princípio de que cerca de 30 milhões de usuários votam pela internet no Big Brother Brasil, o executivo atenta para a necessidade dos profissionais de Marketing de pensar de forma mais estratégica e ficar de olho nas oportunidades que os canais oferecem. “Para inovar, o site de M&M’s recebe fotos dos usuários e imprime nos produtos que ele encomendou”, conta Reis, durante o Seminário Marketing 360º Rio de Janeiro.

Case Tecnisa
O projeto de vender apartamentos pela internet tornou a Tecnisa uma construtora diferenciada com relação à concorrência. O conceito inicial da empresa estava baseado em ver a internet não como um meio de comunicação, mas sim como ponto-de-venda. A partir desta estratégia, a Tecnisa começou a criar e gerenciar novos pontos de contato. De acordo com Gustavo Reis, as imagens do produto não devem estar apenas no site da Tecnisa. “Elas tem que estar em outros canais também porque o cliente pode preferir acessar e ver as fotos pelo Flickr, por exemplo. Temos que pensar em todas as possibilidades”, acredita.

Outro dado importante para se tornar relevante na internet é a transparência na comunicação. No site da construtora, todos os apartamentos têm o preço discriminado, valor de parcelas, espaço para marcar visita por e-mail e blog corporativo. Além disso, a Tecnisa conta com um gerente de rede social que, junto a uma equipe, mantém a comunicação na web sob controle da empresa. Outra inovação da Tecnisa é ser uma construtora Pet Friendly, Gay Friendly e Sênior Friendly. Desta forma a companhia atinge públicos que demandam comunicação segmentada.


Fonte: Por Thiago Terra, in Mundo do Marketing

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Conselho Federal de Marketing?

A falta de regulamentação da profissão de marketing está gerando um verdadeiro furdunço na Bahia. O consultor de marketing André Saback diz estar sendo perseguido por membros do Conselho Regional de Administração da Bahia (CRA/BA) por liderar uma associação – com nome de Conselho Federal de Marketing e que ainda não está registrada – cujo objetivo, segundo ele, é regulamentar a profissão. O CRA responde dizendo que Saback está praticando estelionato e que as medidas tomadas visam a defender os profissionais de administração. Enquanto André Saback, formado em marketing pela FIB - Centro Universitário da Bahia -, diz militar pela regulamentação da profissão, o Presidente do CRA/BA, Roberto Ibrahim Uehbe, afirma que o profissional criou uma associação clandestina, está emitindo carteirinhas, cobrando taxas e que foi cobrado pelo Conselho Federal de Administração por medidas que passam até por processar Saback, que diz ter recebido dois telefonemas anônimos na última semana em tom de ameaç