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Embratur aposta nas Relações Públicas para evitar impacto negativo do filme "Turistas"

A partir de 1º de dezembro, o filme ''Turistas'' vai mostrar nas telas dos EUA a história de jovens americanos passando férias no Brasil. Férias que terminam em morte, rapto e tráfico de órgãos.

Rodado em locações brasileiras, como a cidade de Ubatuba, o longa é o primeiro do estúdio norte-americano Fox Atomic, criado neste ano pela Fox Films a fim de conquistar o público adolescente.

Receosa pelo impacto que o filme pode ter sobre o turismo brasileiro, a Embratur montou uma força-tarefa para monitorar a reação a "Turistas" no exterior. "Recebemos muitas manifestações de pessoas que viram o trailer e ficaram preocupadas com a imagem do Brasil retratada no filme", explicou a presidente da Embratur, Jeanine Pires.

Escrito por Michael Ross e dirigido por John Stockwell, o filme promete clichês já conhecidos sobre o Brasil - intensificados pela trama de terror: a caipirinha está envenenada, os índios são aliados de capangas traficantes de órgãos, e alguns dos ''bad guys'' hablan español. No filme, a Amazônia fica ao lado do Rio de Janeiro.

"Ainda não se sabe qual vai ser a bilheteria nem a repercussão na imprensa americana", ponderou Jeanine. Ao ressaltar que não cabe à Embratur ser contra qualquer tipo de produção artística, declarou: "Acreditamos que o espectador sabe discernir que este é um filme de ficção".

Para evitar possíveis prejuízos por conta do filme de terror, a Embratur aposta no trabalho da empresa de relações públicas Ogilvy PR, responsável pelo programa "Monitor Brasil", que promove, no exterior, aspectos positivos do turismo brasileiro. "No momento em que o filme entrar em cartaz, o plano é mostrar o que é bom no Brasil", explicou.

Os direitos de exibição de "Turistas" no Brasil foram comprados pela Paris Filmes. O longa deve chegar às salas do país em janeiro de 2007. A Embratur e as empresas do trade turísticos temem que a repercussão do filme sobre a demanda de turistas ao Brasil tragam prejuízos diretos à indústria turística brasileira.

E vocês meus caros Relações Públicas, o que fariam para minimizar os impactos do filme sobre o produto turístico nacional?

Fonte: www.g1.globo.com

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