Empresas como Vodafone e IBM estimulam jovens talentos a seguir os passos dos diretores. Eles trabalham lado a lado com o chefe, são os primeiros a compartilhar de suas decisões e controlam sua agenda. Assim, jovens funcionários da Vodafone e da IBM se convertem em sombras dos diretores-executivos para aprender os meandros da alta direção.
Em todas as empresas há um arrivista. Um empregado que busca a companhia do chefe e dedica a maior parte de seus esforços diários a agradar e tornar a vida mais fácil para quem dá as ordens. É um personagem criticado pelos companheiros e, em alguns casos, até rejeitado pelo próprio diretor-executivo.
No entanto, há empresas que estimulam um jovem a seguir dia e noite as pegadas do diretor-executivo. Não são os clássicos arrivistas ou aduladores, sim os eleitos para protagonizar um completo processo de formação. Uma oportunidade única para aprimorarem suas habilidades e impulsionarem suas carreiras dentro da própria empresa.
"Essa iniciativa é uma maneira de formar diretores", diz Cristina Velasco, diretora de recursos humanos da Vodafone España. A companhia adota esse programa há mais de cinco anos.
O impulso de novas técnicas de gestão de recursos humanos levou algumas empresas a criar uma nova figura em seu organograma. Como parte de suas iniciativas de formação e promoção interna, empresas como a IBM, a Vodafone, a Sodexho Pass e a Kimberly-Clark fizeram funcionários jovens acompanhar e compartilhar responsabilidades com os diretores-executivos.
Os jovens funcionários se convertem temporariamente (entre seis meses e dois anos) na sombra do grande chefe. Sem serem secretárias, cuidam de sua agenda e organizam a ordem do dia de suas reuniões. Sem serem diretores de comunicações, preparam discursos e apresentações. E inclusive, sem serem assessores pessoais, elaboram relatórios determinantes para a to-mada de decisão.
Esses jovens valores são os encarregados de evitar que o diretor-responsável da empresa dedique tempo a qualquer assunto que não mereça realmente sua atenção. Eles filtram as propostas e as sugestões do diretor-executivo. São os olhos e os ouvidos do conselheiro adjunto e do diretor-geral quando eles não estão presentes.
O perfil do funcionário escolhido para ser assistente do diretor-executivo é: pouco mais de 30 anos, experiência na empresa, domínio de idiomas, que tenha demonstrado certo talento e capacidade, mas sem ter orientado ainda totalmente a carreira para um determinado departamento. Essas são as virtudes que os departamentos de RH rastreiam para encontrar a pessoa perfeita para se converter em outro conselheiro adjunto. Os eleitos têm de estar comprometidos com a empresa.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
Em todas as empresas há um arrivista. Um empregado que busca a companhia do chefe e dedica a maior parte de seus esforços diários a agradar e tornar a vida mais fácil para quem dá as ordens. É um personagem criticado pelos companheiros e, em alguns casos, até rejeitado pelo próprio diretor-executivo.
No entanto, há empresas que estimulam um jovem a seguir dia e noite as pegadas do diretor-executivo. Não são os clássicos arrivistas ou aduladores, sim os eleitos para protagonizar um completo processo de formação. Uma oportunidade única para aprimorarem suas habilidades e impulsionarem suas carreiras dentro da própria empresa.
"Essa iniciativa é uma maneira de formar diretores", diz Cristina Velasco, diretora de recursos humanos da Vodafone España. A companhia adota esse programa há mais de cinco anos.
O impulso de novas técnicas de gestão de recursos humanos levou algumas empresas a criar uma nova figura em seu organograma. Como parte de suas iniciativas de formação e promoção interna, empresas como a IBM, a Vodafone, a Sodexho Pass e a Kimberly-Clark fizeram funcionários jovens acompanhar e compartilhar responsabilidades com os diretores-executivos.
Os jovens funcionários se convertem temporariamente (entre seis meses e dois anos) na sombra do grande chefe. Sem serem secretárias, cuidam de sua agenda e organizam a ordem do dia de suas reuniões. Sem serem diretores de comunicações, preparam discursos e apresentações. E inclusive, sem serem assessores pessoais, elaboram relatórios determinantes para a to-mada de decisão.
Esses jovens valores são os encarregados de evitar que o diretor-responsável da empresa dedique tempo a qualquer assunto que não mereça realmente sua atenção. Eles filtram as propostas e as sugestões do diretor-executivo. São os olhos e os ouvidos do conselheiro adjunto e do diretor-geral quando eles não estão presentes.
O perfil do funcionário escolhido para ser assistente do diretor-executivo é: pouco mais de 30 anos, experiência na empresa, domínio de idiomas, que tenha demonstrado certo talento e capacidade, mas sem ter orientado ainda totalmente a carreira para um determinado departamento. Essas são as virtudes que os departamentos de RH rastreiam para encontrar a pessoa perfeita para se converter em outro conselheiro adjunto. Os eleitos têm de estar comprometidos com a empresa.
Fonte: Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8
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