É interessante observar como muitas empresas acabam por se preocupar muito mais com a sua atuação no mercado externo, deixam de lado as lojas de seu país de origem e não aperfeiçoam os produtos ou serviços oferecidos, como se não houvesse a possibilidade de mudanças no outro país ou como se a empresa já estivesse com seu futuro garantido.
Diante da oportunidade que se apresenta no mercado externo, é possível entender os motivos que levam aos empresários optar por lançar seus produtos ou serviços em novos mercados, mas esquecer de que os seus principais clientes estão na mesma cidade, estado ou país é tão comum que a qualidade dos produtos e serviços ofertados se reduz com o tempo.
Então as empresas podem passar por restrições em mercados estrangeiros, como mudança de leis, escassez de matéria-prima, alterações nas políticas dos governos e muitas outras variáveis, e o que se percebe é que a empresa tenta retornar ao país de origem como se nada tivesse ocorrido, achando que os clientes estarão aguardando de braços abertos, como se não houvesse concorrentes.
Mas a concorrência aproveita a oportunidade que se apresenta e atende aos desejos dos clientes insatisfeitos, oferta produtos e serviços similares, se preocupa com quem pode determinar se a empresa realmente terá ou não um futuro, faz do seu presente o dia mais importante de todos e com isso pode abrir suas portas no dia seguinte.
Também fica evidente que a ilusão de que somente as exportações salvarão a empresa é vista como uma saída única, a oportunidade de ouro das organizações que acham que seus produtos são os melhores, mas que não pensam no planejamento necessário, no conhecimento envolvido para se colocar um produto em outro mercado e que terá que se esforçar novamente para fixar a marca no novo mercado.
Outro ponto interessante é que as preocupações só aparecem depois das ações tomadas, não há um planejamento para a empresa no próprio local de sua matriz e a salvação está em outro mercado, e é por isso que a empresa desaparecerá em breve, sem um conhecimento básico sobre a própria organização, sobre o mercado e suas diferenças, e que o planejar é algo que jamais fará parte do vocabulário de algumas pessoas.
Então os prazos de entrega não são cumpridos, a qualidade dos produtos não é atrativa para os consumidores do novo mercado e não há uma segunda opção de atuação, pois a ilusão de que tudo dará certo da primeira vez é a única coisa que existe.
Desta forma as variáveis ficam de lado, a empresa já sabe e conhece tudo, não há mais nada para aprender, e então esta organização passa, com o tempo, a fazer parte de estatísticas nada boas, como mais uma empresa que desaparece do mercado.
Ainda existem locais onde o planejamento é visto como perda de tempo, pois as empresas que acham que isto é possível também acham que não erram e que todas as pessoas do planeta devem adquirir seus produtos ou serviços, esquecem que o tempo pode ser bem aproveitado ou não, pois nenhuma pessoa é dona do tempo, e seu aproveitamento é o que mais importa, não pulando etapas ou achando que sabe tudo o que é preciso.
Talvez a falta do pensar, no dia-a-dia das organizações, com visão limitada seja o que as leve ao desaparecimento, as oportunidades não são estudadas, a empresa não sabe se pode atender à demanda do mercado, o desconhecimento sobre a própria empresa e do mercado ficam mais evidentes quando a culpa de algo que não funcionou é passada para os outros.
As empresas não devem deixar de exportar, mas o planejamento de ações é fundamental, pois deve haver matéria-prima para atender à demanda do mercado, a logística é fundamental, o conhecimento sobre o público-alvo é vital e uma base sólida em seu mercado de origem é muito mais importante do que a exportação, pois será este mercado que definirá se a empresa terá um dia de amanhã ou não.
Planejar é saber qual é o melhor caminho para percorrer, entender as variáveis e descobrir se a viagem através do mercado é realmente necessária, principalmente quando não se tem informações aprofundadas de um novo mercado, e que pode ser o início do preparo da organização rumo ao êxito.
Fonte: Por Rafael Mauricio Menshhein , in rmmmarketing.wordpress.com
Diante da oportunidade que se apresenta no mercado externo, é possível entender os motivos que levam aos empresários optar por lançar seus produtos ou serviços em novos mercados, mas esquecer de que os seus principais clientes estão na mesma cidade, estado ou país é tão comum que a qualidade dos produtos e serviços ofertados se reduz com o tempo.
Então as empresas podem passar por restrições em mercados estrangeiros, como mudança de leis, escassez de matéria-prima, alterações nas políticas dos governos e muitas outras variáveis, e o que se percebe é que a empresa tenta retornar ao país de origem como se nada tivesse ocorrido, achando que os clientes estarão aguardando de braços abertos, como se não houvesse concorrentes.
Mas a concorrência aproveita a oportunidade que se apresenta e atende aos desejos dos clientes insatisfeitos, oferta produtos e serviços similares, se preocupa com quem pode determinar se a empresa realmente terá ou não um futuro, faz do seu presente o dia mais importante de todos e com isso pode abrir suas portas no dia seguinte.
Também fica evidente que a ilusão de que somente as exportações salvarão a empresa é vista como uma saída única, a oportunidade de ouro das organizações que acham que seus produtos são os melhores, mas que não pensam no planejamento necessário, no conhecimento envolvido para se colocar um produto em outro mercado e que terá que se esforçar novamente para fixar a marca no novo mercado.
Outro ponto interessante é que as preocupações só aparecem depois das ações tomadas, não há um planejamento para a empresa no próprio local de sua matriz e a salvação está em outro mercado, e é por isso que a empresa desaparecerá em breve, sem um conhecimento básico sobre a própria organização, sobre o mercado e suas diferenças, e que o planejar é algo que jamais fará parte do vocabulário de algumas pessoas.
Então os prazos de entrega não são cumpridos, a qualidade dos produtos não é atrativa para os consumidores do novo mercado e não há uma segunda opção de atuação, pois a ilusão de que tudo dará certo da primeira vez é a única coisa que existe.
Desta forma as variáveis ficam de lado, a empresa já sabe e conhece tudo, não há mais nada para aprender, e então esta organização passa, com o tempo, a fazer parte de estatísticas nada boas, como mais uma empresa que desaparece do mercado.
Ainda existem locais onde o planejamento é visto como perda de tempo, pois as empresas que acham que isto é possível também acham que não erram e que todas as pessoas do planeta devem adquirir seus produtos ou serviços, esquecem que o tempo pode ser bem aproveitado ou não, pois nenhuma pessoa é dona do tempo, e seu aproveitamento é o que mais importa, não pulando etapas ou achando que sabe tudo o que é preciso.
Talvez a falta do pensar, no dia-a-dia das organizações, com visão limitada seja o que as leve ao desaparecimento, as oportunidades não são estudadas, a empresa não sabe se pode atender à demanda do mercado, o desconhecimento sobre a própria empresa e do mercado ficam mais evidentes quando a culpa de algo que não funcionou é passada para os outros.
As empresas não devem deixar de exportar, mas o planejamento de ações é fundamental, pois deve haver matéria-prima para atender à demanda do mercado, a logística é fundamental, o conhecimento sobre o público-alvo é vital e uma base sólida em seu mercado de origem é muito mais importante do que a exportação, pois será este mercado que definirá se a empresa terá um dia de amanhã ou não.
Planejar é saber qual é o melhor caminho para percorrer, entender as variáveis e descobrir se a viagem através do mercado é realmente necessária, principalmente quando não se tem informações aprofundadas de um novo mercado, e que pode ser o início do preparo da organização rumo ao êxito.
Fonte: Por Rafael Mauricio Menshhein , in rmmmarketing.wordpress.com
Comentários