Os fatos têm confirmado que a comunicação empresarial bem-sucedida é resultado da valorização do relacionamento humano e do contato pessoa a pessoa nos ambientes corporativos. É cada vez maior o número de empresas que investem em programas de desenvolvimento comportamental focados nas habilidades interpessoais de comunicação e relacionamento.
Antes de investimentos em recursos tecnológicos e infra-estrutura instrumental, o sucesso da comunicação empresarial depende, da construção coletiva de uma cultura do diálogo, que favoreça a troca de informações e o compartilhamento de conhecimentos, opiniões e idéias.
Uma das reclamações mais constantes relacionada à comunicação empresarial diz respeito à falta de feedback entre a direção e o corpo funcional da empresa, o que acaba se refletindo e se perpetuando em todo o ambiente organizacional.
A falta de competência comportamental e o condicionamento a hábitos mecânicos de atitudes refratárias ao diálogo, levam pessoas, equipes de trabalho, divisões, departamentos e empresas inteiras à total falta de compromisso e engajamento pelo sucesso na comunicação. O resultado é a insatisfação de clientes internos e externos, que se sentem ignorados, excluídos e desconsiderados.
A comunicação necessita de resposta para se concretizar efetivamente, pois a mensagem sem retorno se constitui em uma comunicação falha e incompleta. Infelizmente, de um modo geral, há uma tendência das empresas utilizarem canais formais e burocráticos de comunicação. Há uma grande preocupação com a eficácia dos mecanismos de transmissão da mensagem e não propriamente com a compreensão do seu conteúdo. Dessa forma, fica difícil incentivar pessoas e equipes para a superação de desafios e metas.
Há uma tendência da comunicação corporativa ser centrada na difusão de informações escritas. São as circulares, relatórios, boletins, memorandos, avisos, ordens de serviço e manuais de procedimentos que circulam como zumbis por todo o ambiente empresarial.
Ao pesquisarmos o conhecimento real dos destinatários, sobre as informações veiculadas por esses meios, verificamos que o nível de ignorância é bem maior do que o imaginado. Chega-se ao ponto de alguns funcionários desconhecerem até mesmo as nomenclaturas e objetivos dos principais projetos e processos da sua área de atuação na empresa.
A falta do hábito de leitura e de atitudes de comunicação estão diretamente relacionadas à cultura da empresa, que geralmente não incentiva a troca de idéias e o compartilhamento de informações entre seus funcionários, embora, para o público externo, passe a idéia de uma organização moderna e aberta à comunicação, pois possui muitos produtos de divulgação institucional e endomarketing ( jornais, revistas, boletins, sites, intranet, blogs, folhetos, vídeos e anúncios em revistas e televisão ).
São tantos os instrumentos de informação, que em alguns casos nem se sabe identificar qual o objetivo específico da sua existência ou, tampouco, avaliar a relação de custo / benefício.
A falta de retorno, e do contato pessoa a pessoa, acabam gerando erros e falhas de comunicação que comprometem seriamente a produtividade e os resultados da empresa. A inexistência de um fluxo ascendente de comunicação – de baixo para cima, ou seja, da base da empresa para o corpo diretivo – acaba gerando problemas de incomunicabilidade. A comunicação é unilateral, ocorre por via descendente – do topo diretivo para as bases operacionais. A riqueza do retorno não existe.
Nenhuma tecnologia, por mais sofisticada que seja, envolvendo todo o rigor científico, supre as deficiências no relacionamento humano, geradas muitas vezes por culturas que não privilegiam a abertura para o diálogo e a conversação. Não adianta e-mails, intranet e telefones celulares. Sem feedback e contato humano a comunicação é precária e incompleta.
Sem feedback não há realimentação na comunicação, o que acaba por inviabilizar a eficácia do ato, ou seja, o receptor compreendendo o que o emissor quis transmitir. Sem contato humano não há interação com o interlocutor, o que favorece a compreensão das diversas intenções que uma mensagem pode conter, muito além das palavras que compõem o discurso.
O feedback é um processo que promove mudanças de atitudes, comportamentos e pensamentos. É a realimentação da comunicação a uma pessoa ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas ou situações. O feedback eficaz é aquele que ajuda pessoas e grupos a melhorarem seus desempenhos.
Se as diferenças são aceitas e tratadas em aberto, a comunicação flui fácil, em dupla direção, as pessoas ouvem as outras, falam o que pensam e sentem e têm possibilidades de dar e receber feedback.
O sucesso máximo numa situação de feedback ocorre no momento em que ao dar feedback para você, eu me torno consciente de que ele também é útil para mim. Como falou a grande poetisa goiana Cora Coralina, "feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".
Fonte: Por Gustavo Gomes de Matos, in www.aberje.com.br
Antes de investimentos em recursos tecnológicos e infra-estrutura instrumental, o sucesso da comunicação empresarial depende, da construção coletiva de uma cultura do diálogo, que favoreça a troca de informações e o compartilhamento de conhecimentos, opiniões e idéias.
Uma das reclamações mais constantes relacionada à comunicação empresarial diz respeito à falta de feedback entre a direção e o corpo funcional da empresa, o que acaba se refletindo e se perpetuando em todo o ambiente organizacional.
A falta de competência comportamental e o condicionamento a hábitos mecânicos de atitudes refratárias ao diálogo, levam pessoas, equipes de trabalho, divisões, departamentos e empresas inteiras à total falta de compromisso e engajamento pelo sucesso na comunicação. O resultado é a insatisfação de clientes internos e externos, que se sentem ignorados, excluídos e desconsiderados.
A comunicação necessita de resposta para se concretizar efetivamente, pois a mensagem sem retorno se constitui em uma comunicação falha e incompleta. Infelizmente, de um modo geral, há uma tendência das empresas utilizarem canais formais e burocráticos de comunicação. Há uma grande preocupação com a eficácia dos mecanismos de transmissão da mensagem e não propriamente com a compreensão do seu conteúdo. Dessa forma, fica difícil incentivar pessoas e equipes para a superação de desafios e metas.
Há uma tendência da comunicação corporativa ser centrada na difusão de informações escritas. São as circulares, relatórios, boletins, memorandos, avisos, ordens de serviço e manuais de procedimentos que circulam como zumbis por todo o ambiente empresarial.
Ao pesquisarmos o conhecimento real dos destinatários, sobre as informações veiculadas por esses meios, verificamos que o nível de ignorância é bem maior do que o imaginado. Chega-se ao ponto de alguns funcionários desconhecerem até mesmo as nomenclaturas e objetivos dos principais projetos e processos da sua área de atuação na empresa.
A falta do hábito de leitura e de atitudes de comunicação estão diretamente relacionadas à cultura da empresa, que geralmente não incentiva a troca de idéias e o compartilhamento de informações entre seus funcionários, embora, para o público externo, passe a idéia de uma organização moderna e aberta à comunicação, pois possui muitos produtos de divulgação institucional e endomarketing ( jornais, revistas, boletins, sites, intranet, blogs, folhetos, vídeos e anúncios em revistas e televisão ).
São tantos os instrumentos de informação, que em alguns casos nem se sabe identificar qual o objetivo específico da sua existência ou, tampouco, avaliar a relação de custo / benefício.
A falta de retorno, e do contato pessoa a pessoa, acabam gerando erros e falhas de comunicação que comprometem seriamente a produtividade e os resultados da empresa. A inexistência de um fluxo ascendente de comunicação – de baixo para cima, ou seja, da base da empresa para o corpo diretivo – acaba gerando problemas de incomunicabilidade. A comunicação é unilateral, ocorre por via descendente – do topo diretivo para as bases operacionais. A riqueza do retorno não existe.
Nenhuma tecnologia, por mais sofisticada que seja, envolvendo todo o rigor científico, supre as deficiências no relacionamento humano, geradas muitas vezes por culturas que não privilegiam a abertura para o diálogo e a conversação. Não adianta e-mails, intranet e telefones celulares. Sem feedback e contato humano a comunicação é precária e incompleta.
Sem feedback não há realimentação na comunicação, o que acaba por inviabilizar a eficácia do ato, ou seja, o receptor compreendendo o que o emissor quis transmitir. Sem contato humano não há interação com o interlocutor, o que favorece a compreensão das diversas intenções que uma mensagem pode conter, muito além das palavras que compõem o discurso.
O feedback é um processo que promove mudanças de atitudes, comportamentos e pensamentos. É a realimentação da comunicação a uma pessoa ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas ou situações. O feedback eficaz é aquele que ajuda pessoas e grupos a melhorarem seus desempenhos.
Se as diferenças são aceitas e tratadas em aberto, a comunicação flui fácil, em dupla direção, as pessoas ouvem as outras, falam o que pensam e sentem e têm possibilidades de dar e receber feedback.
O sucesso máximo numa situação de feedback ocorre no momento em que ao dar feedback para você, eu me torno consciente de que ele também é útil para mim. Como falou a grande poetisa goiana Cora Coralina, "feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".
Fonte: Por Gustavo Gomes de Matos, in www.aberje.com.br
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