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Mostrando postagens de 2009

Por que as grandes empresas apostam nas suas identidades corporativas

Até alguns anos atrás, as preocupações com a marca da própria empresa, sua marca corporativa, era apenas protocolar. Anúncios institucionais, por exemplo, eram tratados como iniciativas quase cosméticas, vistas como fruto da vaidade dos principais executivos das organizações. As marcas que mereciam apoio e recursos de marketing e comunicação eram apenas as marcas de produto. A presença da marca da empresa era tímida, muitas vezes apenas indicada nos materiais de comunicação, nas embalagens ou nos anúncios. Essa realidade mudou. As marcas corporativas deixaram de ser meras coadjuvantes. Gradualmente, passaram a protagonizar as relações das organizações com o mercado e se tornaram a marca das marcas. De sua antiga inibição em se expor, não sobrou nada. O que aconteceu? O que provocou essa transformação tão ampla? Há pelo menos três fatores centrais que explicam essa mudança. O primeiro fator foi uma aguda consciência de que unidades de negócio não foram criadas para fragmentar a força de

A maioria silenciosa que gera impacto na marca

Não há mais como negar que a internet é um canal de comunicação com o consumidor, que está cada vez mais exposto a uma multiplicidade de meios, muitas vezes de maneira simultânea. A velocidade com que a comunicação alcança os internautas/consumidores, a forma pela qual interagem como as marcas de forma mais direta e ativa, deixando de ser apenas um destinatário da informação para ser também um produtor dela, são alguns desafios que devem ser considerados nas estratégias de mídia idealizadas pelas marcas. Aurora Yasuda, diretora de desenvolvimento de negócios da Millward Brown do Brasil, revela que a porcentagem de cliques em publicidade na web é muito pequena (apenas 1%), mas que a maioria silenciosa dos consumidores é impactada pela comunicação como instrumento de construção de marca na web. Recomendo a leitura! Há vários anos, temos acompanhado o rápido crescimento da internet e o consequente aumento dos investimentos em comunicação das marcas neste meio. A realidade está estabelecid

Comunicação interna e engajamento

Transmitir informação, desenvolver ações de valorização das equipes e perceber oportunidades, favorecendo ambiente de trabalho e contribuindo para melhorar resultados devem estar entre as diretrizes da Comunicação Interna de uma empresa. Esta é a visão do coordenador de Comunicação e Integração da TV Globo, Mauro Mosqueira, mostrada em conferência no tema da International Quality and Productivity Center/IQPC em São Paulo/SP. Para o executivo, cuja equipe é formada por sete pessoas e ligada à estrutura de Recursos Humanos da empresa, a premissa básica deve ser a “comunicação diretíssima”, terminologia empregada para não confundir com comunicação direta ou dirigida ou ainda marketing direto, desejando isto sim expressar a comunicação face-a-face, no entendimento de que “nada substitui o líder como comunicador”. Confira a cobertura realizada por Rodrigo Cogo, do Portal Mundo RP . Funcionários devem ser público prioritário e receber informação antecipada do público externo. A segmentação é

Mudanças organizacionais dependem da comunicação interna

A força da comunicação interna como agente transformador, num cotidiano organizacional tão marcado por mudanças, foi a base da terceira edição de conferência no tema organizada pela International Quality and Productivity Center/IQPC, realizado em São Paulo/SP no final de novembro. Mais de 30 profissionais revezaram-se no palco para abordar diferentes facetas da comunicação e do relacionamento com funcionários como pressuposto de uma reputação corporativa consistente e influenciadora dos demais públicos de interesse. Confira os detalhe na cobertura do Rodrigo Cogo. O diretor de Assuntos Corporativos e Governamentais da Kraft Foods, Fabio Acerbi, deu partida à série de discussões lançada no evento sobre o papel da comunicação interna na transformação de cenários adversos. Em sua empresa, passaram três presidentes num período de 12 meses e as diferentes visões de cada um acabaram deixando planos de negócios desalinhados e mesmo inconsistências na reestruturação de pessoas. Como resultado

Por uma “nova” Relações Públicas: estrategista do valor das organizações

A globalização econômica, a revolução tecnológica da informação, o poder dos grupos financeiros e supranacionais, a configuração geopolítica mundial e a recente crise econômica têm provocado grandes transformações nos mercados e na sociedade contemporânea. Além disso, as várias mudanças ocorridas no cenário social, econômico e político brasileiro, como a consolidação do regime democrático, a maior conscientização e cobrança por parte dos consumidores, a ampliação dos debates e iniciativas sobre responsabilidade social corporativa e preservação do meio ambiente, a crescente preocupação da opinião pública com temas relacionados à ética na política e nos negócios, o empowerment de consumidores nas redes sociais no ciberespaço, reforçaram a necessidade de mudança de postura por parte das empresas, que, diante dessa nova sociedade, de cenários mutantes e complexos, não podem prescindir da comunicação, pautando-se por políticas que privilegiem o diálogo e o relacionamento com os stakeholders

Contrate um estrategista para sua empresa

Hoje, na hora do almoço, lembrei que ainda tenho guardado alguns adesivos que produzimos no último ECORP que organizei quando era professor substituto na UFPB. Todo ano colo um desses no meu carro no Dia Nacional das Relações Públicas. Ainda tenho adesivo para uns 50 anos. Alguém quer?

Conquiste seus colaboradores com Endomarketing

Para Rodrigo Freire, a boa aplicação do marketing interno é um círculo virtuoso que traz bem-estar e satisfação aos colaboradores que tendem a trabalhar mais felizes e alinhados à visão da companhia, se dedicando mais nas suas funções e conquistando mais resultados para as empresas. Além disso, a percepção sobre a empresa melhora sensivelmente resultando em um círculo virtuoso. Pare ele o Endomarketing é tão importante quanto aumentos salariais, uma vez que até o funcionário mais interessado em dinheiro não resiste por muito tempo em uma empresa onde o clima é ruim. O texto tem reflexões interessantes, apesar de acreditar que, na prática, o endomarketing fica muito no discurso e é muito pouco praticado pelas empresas. Confira abaixo a integra do texto e opine sobre o assunto. Conquiste seus colaboradores com Endomarketing Muito além de eventos sazonais e ginástica laboral, o Endomarketing hoje, é indispensável ao desenvolvimento corporativo. O principal e mais evidente benefício provi

Comunicação depende das lideranças

A análise de redes organizacionais desvenda as redes internas de comunicação informal, identifica o perfil dos colaboradores e extrai indicadores para monitorar investimentos em comunicação e evoluir na área. Alguns fatores críticos na comunicação interna devem ser levados em conta na hora de analisar sua efetividade, como a definição do propósito da área na empresa, o engajamento da alta direção como parceiro, a inclusão do papel da liderança como canal de comunicação e o entendimento em detalhes do planejamento estratégico da empresa com identificação dos resultados de cada momento para usá-los como fonte de causa e efeito. A comunicação depende 55% do que o funcionário vê e ouve da liderança e 30% de processos. Confira a seguir um resumo do Seminário de Mensuração de Resultados em Comunicação Interna da International Business Communications/IBC, realizado em São Paulo/SP feito pelo Rodrigo Cogo. Mensuração de resultados em comunicação passa pela análise das redes organizacionais A a

Jack Welch: O que faz um bom chefe

Não é fácil contratar bons profissionais. E não há nada mais importante para atingir um bom resultado do que conseguir a pessoa certa em campo. Nem todas as teses mais brilhantes de negócios e as tecnologias mais avançadas do mundo fazem tanta diferença quanto ter bons profissionais capazes de pô-las em funcionamento. Isso é verdade sobretudo quando se fala no caso de alguém responsável por administrar uma grande divisão ou a empresa toda. Segundo Jack Welch, quando você estiver avaliando candidatos a um emprego, há quatro características de enorme importância que devem ser levadas em consideração: 1. Autenticidade Por quê? É simples. Ninguém pode tomar decisões difíceis, defender posições impopulares ou se orgulhar daquilo em que acredita a menos que saiba quem é e se sinta confortável com isso. Estou falando de autoconfiança e convicção, traços que tornam um profissional ousado e decidido, o que é absolutamente fundamental numa época em que é preciso agir rapidamente. A autenticidade

O que RP tem a ver com fraudes corporativas?

O texto a seguir mostra que a fraude corporativa está cada vez mais comum nas empresas. Pesquisa aponta que o fraudador mais frequente é o próprio funcionário, que aparece como o responsável pelos desvios em 61% dos casos de fraude, seja como executor por sua iniciativa própria ou impulsionado pela oferta de propina do fornecedor. Muito mais do que a informação, me questiono sempre qual deve ser o papel da gestão da comunicação em casos como este que envolve diretamente a imagem da empresa junto aos públicos. Afinal, Relações Públicas deve atuar também no gerenciamento de riscos para a imagem e reputação corporativa. Vale a pena ler e refletir sobre o que RP tem a ver com as fraudes corporativas. Aguardo os comentários. Fraude atinge quase 70% das empresas A contabilidade registrava a compra de 5 mil copos plásticos a cada 15 dias, mas apenas três quilos de café. Ou os funcionários tinham uma estranha predileção por uma versão espantosamente fraca da bebida ou a empresa era vítima de

Um novo modelo para reter talentos da geração Y

Apesar de terem cortado custos na recessão, as grandes empresas não pararam de investir em inovação e, principalmente, nas pessoas. Agora, com o início da retomada, o momento é de resgatar a confiança da alta direção e engajar os colaboradores, levando em conta a nova realidade do mercado e criando um novo modelo de gestão de talentos. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela consultoria Booz & Company e que será apresentado aos clientes brasileiros por DeAnne Aguirre, sócia sênior da empresa. Em recente passagem pelo país, ela conversou com o Valor sobre as mudanças que a as organizações precisam fazer para continuarem competitivas, o novo papel do RH e a importância de se entender as expectativas da chamada geração Y - nascidos nas décadas de 1980 e 1990. "Em 2025, no Brasil, 73% da força de trabalho será formada por esses profissionais. Se as empresas não mudarem para atrair esses talentos, não irão sobreviver", afirma. Confira a seguir os principais trechos da e

Negociar com a equipe é sempre o mais difícil

A maioria das pessoas não se sente confortável em negociações e, na ânsia de chegar a um acordo rapidamente, deixa passar boas oportunidades. "Mais importante do que analisar o que a outra pessoa pede, é saber o que a está motivando. Sempre há uma maneira mais barata de atender a esses interesses", afirma John Richardson, consultor e professor de Harvard na área da negociação e resolução de disputas. Autor de livros sobre o tema, Richardson diz que uma das maiores dificuldades dos executivos é negociar com a própria equipe, a esposa e os filhos. "A ideia de competir com pessoas próximas é desagradável e sempre queremos evitá-la", afirma. Ele esteve recentemente no Brasil para encontros com executivos a convite do Grupo Pragmática Soluções Empresariais e concedeu entrevista exclusiva ao Valor sobre como se fazer uma negociação eficaz. Confira os principais trechos da entrevista: Valor: Quais são os principais aspectos de uma estratégia de negociação? John Richardson

Lições para um bom anti-branding

Que tal reduzir frequentemente a verba de comunicação da sua empresa? Ou então mudar constantemente de agência, de preferência a cada ano. Gaste o mínimo possível em pesquisa sobre a saúde e a personalidade da marca. Estas são algumas das “dicas” de anti-branding que compõem a palestra Branding: 10 lições para não cair em armadilhas, de Jaime Troiano, um dos maiores especialistas do segmento no Brasil. O executivo não ensina como fazer o anti-branding, mas destacou a diferença entre a aparência e a essência de uma marca, projetos de felicidade que compõem o imaginário de quem faz uma compra, brand equity, força de marca, a real importância do nome, o poder multiplicador de marcas fortes, a marca das marcas, ‘surubrand’, visão interna da marca, além do anti-branding. Confira a íntegra da reportagem "10 lições para não cair em armadilhas de Branding". Nome, essência e aparência Em muitos casos, no processo de criação de uma marca, a escolha do nome é vista como a etapa mais im

Métricas para medir envolvimento e interação

O surgimento de novas mídias provoca no mercado a necessidade de formação de novos profissionais, a criação de novos processos de negociação e a descoberta de novas metodologias de mensuração. Neste artigo de Paulo Cesar Queiroz, Vice-presidente executivo da DM9DDB, verifica-se a necessidade de desenvolvimento de métricas que permitam medir a audiência em uma realidade de estratégias cross media. Mais do que medir a audiência total dessas multiplataformas, o grande desafio será desenvolver métricas para medir o nível de envolvimento e de interação das pessoas com as marcas nas diferentes plataformas. Leia e comente. Nova realidade, nova métrica O surgimento de novas mídias provoca no mercado a necessidade de alguns ajustes. Com as novas mídias, tornam-se necessárias também a formação de novos profissionais, a criação de novos processos de negociação e a descoberta de novas metodologias de mensuração. Como a discussão é longa e, de uma forma ou outra, já pincelamos algumas dessas quest

O consumidor mudou. E a publicidade?

O novo consumidor está cada vez mais exigente, rápido e informado. Esta nova dinâmica, ampliada com o empowerment proporcionado pelas redes sociais na Internet, promove uma nova forma de pensar o processo da relação entre marcas e consumidores. Segundo o presidente mundial da agência de publicidade McCann, John Dooner, a publicidade não é mais a essência do negócios de uma agência de comunicação. Ora, se mudou o consumidor, mudou também a forma de se relacionar com ele. Cresce neste contexto as atividades de ativação de marca, relações públicas e comunicação digital. Essa é a tônica do artigo de Yara Peres, sócia e vice-presidente do Grupo CDN. Confira! O consumidor mudou. E agora? Cadê aquele consumidor que estava aqui? É o que as agências de publicidade tradicionais devem estar se perguntando, se forem incapazes de olhar para frente e de reconhecer no seu velho e bom consumidor antigo, um novo e potente comprador, mais exigente, mais rápido e mais informado. Li uma entrevista do pres